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Palmeiras precisa aprender que não dá para acordar só no segundo tempo

No 1 a 1 diante do Bahia, como já tinha ocorrido no Dérbi da semana passada, o Verdão melhorou depois do intervalo depois de uma atuação apático, e perdeu pontos de novo

O Palmeiras de Thiago Santos teve um primeiro tempo sofrível e somente empatou na Bahia (Cesar Greco/Palmeiras)
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Com um jogo a menos, o Palmeiras está a 13 pontos do Flamengo, e pode culpar a si próprio para a distância não estar, hoje, em nove pontos. Como ocorreu contra o Corinthians, na rodada anterior, o time de Mano Menezes só acordou no segundo tempo deste domingo. Evitou a derrota, empatando por 1 a 1 diante do Bahia, mas voltou a perder pontos graças a uma oscilação imperdoável para quem caça o líder do Campeonato Brasileiro.

Em relação ao que se viu no Dérbi, o resultado na Fonte Nova poderia ser até pior. O péssimo primeiro tempo não ficou mais do que 1 a 0 para os anfitriões porque Weverton fez, ao menos, duas grandes defesas. O que deixa ainda mais evidente que não dá para a equipe ser arrumada apenas no intervalo. Por isso, o título pode ser definido no fim de semana que vem, caso o Verdão não derrote o Grêmio, no Allianz Parque, no próximo domingo.

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A fraquíssima exibição do primeiro tempo em Salvador, contudo, não tem Mano como grande culpado. O técnico viu a equipe quase não levar perigo, com Gustavo Scarpa pouco ajudando no sistema ofensivo e Deyverson, além de inoperante na frente, abrindo a barreira no lance do gol de falta de Arthur Caíke, aos 46 minutos do primeiro tempo.

Trocou os dois por Lucas Lima e Borja, sem mexer tanto no posicionamento. Mas a presença de um meia centralizado já foi suficiente para Dudu brilhar, aberto na ponta direita. E um centroavante que incomoda a zaga, mexendo-se até mais do que Borja se acostumou a fazer no clube, foi suficiente para o meio-campo alviverde destravar e o Bahia pouco ficar com a bola. Zè Rafael entrou no jogo e achou o colombiano para empatar, aos 25 do segundo tempo.

A diferença nas estatísticas do Footstats deixa a mudança evidente. No primeiro tempo deste domingo, foram cinco finalizações (só uma certa) e 49,14% de posse de bola para o Palmeiras. Depois do intervalo, 14 finalizações (cinco na direção correta), quase o triplo, e 59,21% de posse.

Chama atenção a semelhança com os números do Dérbi. No Pacaembu, há oito dias, o primeiro tempo terminou com oito finalizações (nenhuma certa) e 46,49% de posse, e o crescimento após o intervalo foi para 12 finalizações (sete na direção correta) e 53,15% de posse só no segundo tempo. No clássico, o Verdão também saiu atrás, mas nos acréscimos, empatando pouco depois.

Ser regular a partida inteira é uma necessidade para o Palmeiras. Dificilmente, será uma mudança útil para evitar que o título brasileiro fique com o Flamengo. Mas não há outro caminho para que Mano Menezes comande uma temporada com briga mais presente por conquistas em 2020. O espírito e a concentração precisam mudar, como o próprio técnico gritou ao longo do primeiro tempo.