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Palmeiras usará premiação da Crefisa por título da Libertadores para abater dívida com patrocinadora

Campeão sul-americano em novembro, Verdão receberá R$ 12 milhões como prêmio da parceira&nbsp;<br>

Leila Pereira deu entrevista coletiva como presidente do Palmeiras (Foto: Reprodução/TV Palmeiras)
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Campeão da Libertadores 2021 no último dia 27 de novembro ao bater o Flamengo, em Montevidéu, no Uruguai, o Palmeiras receberá, além dos 15 milhões de dólares (R$ 84 milhões) dados pela Conmebol pela conquista, R$ 12 milhões de premiação da Crefisa. O dinheiro, no entanto, será usado como pagamento de parte da dívida do clube com a patrocinadora. A informação foi antecipada pelo “Ge”.

O valor a ser pago está, atualmente, próximo dos R$ 110 milhões. Repasses de parcelas das negociações de Carlos Eduardo com o Athletico-PR e Bruno Henrique com o Al-Ittihad, da Arábia Saudita também serão usados para que o Alviverde diminua os números ainda em 2021.

Após os aditivos nos contratos com a Crefisa, reconhecidos pelo Conselho Deliberativo, ficou documentado de que o Palmeiras deveria devolver os valores investidos nas contratações de atletas como Luan, Deyverson, Dudu, Guerra e Juninho. Nessa conta está previsto um acréscimo de juros baseados na taxa de CDI (Certificado de Depósito Interbancário).

O acordo prevê que, caso o Palmeiras negocie algum jogador após um aporte financeiro, será necessário devolver o valor com juros ao ser pago pela transferência. Se a quantia for menor que a investida, ou se o atleta deixar o clube ao fim do contrato, o Palmeiras tem um período de dois anos para fazer o pagamento à parceira.

A previsão antes do título da Libertadores era terminar o ano com R$ 119,1 milhões em dívidas e em 28 de fevereiro de 2022 o valor chegaria a R$ 108,9 milhões. Porém, com o triunfo sul-americano e a venda de Borja ao Junior Barranquilla, a expectativa é de baixar os números para menos de R$ 100 milhões no início do próximo ano.

Em 2019, ano em que o clube não teve sucessos esportivos, a dívida chegou a bater R$ 172,1 milhões. Desde então, o valor tem caído continuamente, isso porque a gestão de Maurício Galiotte não utilizou mais aportes financeiros para contratação de reforços.

O ano de 2021 é o melhor da história alviverde em termos de premiações e arrecadações. Com três títulos na conta (Copa do Brasil 2020 e Libertadores 2020 e 2021), os valores estarão próximos aos R$ 920 milhões. Até novembro, foi apresentado um superávit de R$ 83 milhões, e, em dezembro, serão acrescidos nas receitas ainda os R$ 84 milhões da premiação da Conmebol pelo título da Libertadores.