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Incansável: aos 43 anos, Zé Roberto volta a ser titular em jogo decisivo

Sem Egídio, suspenso, e com Michel Bastos voltando de uma infecção na pele, o camisa 11 é quem deve começar o clássico contra o Santos. Ele tem contrato até o fim do ano. Para?

Cesar Greco
Escrito por

Aos 43 anos, Zé Roberto segue como um exemplo no Palmeiras: sempre dedicado nos treinos, mesmo jogando pouco ultimamente, o camisa 11 voltará ao time em um momento decisivo. Ele deve ser o lateral-esquerdo titular do Verdão no jogo deste sábado, contra o Santos, às 19h, no Allianz Parque, um confronto considerado chave para as pretensões do atual campeão no Brasileiro. Será sua primeira partida depois de 48 dias, quando entrou no fim do confronto com o Vasco, também pelo Nacional.

A escolha pelo jogador mais velho do elenco se dá pela ausência de Egídio, suspenso, e também por Michel Bastos estar recuperando-se de uma infecção na pele. Mas a idade, no caso de Zé, não é um problema. Desde que foi apresentado, então com 40 anos, o palmeirense disse que esse era apenas mais um número. E ele continua mostrando isso.

Quando está em um trabalho no gramado da Academia de Futebol, Zé Roberto é sempre intenso, disposto, e se incomoda quando as coisas não saem da forma que planeja. O currículo recheado de glórias não é aquilo que o move, mas sim o "profissionalismo" que gosta de citar. Um exemplo é sua rotina.

- Por mais que eu não estava jogando com frequência, sempre me dediquei muito. Nesses momentos eu procuro treinar até mais. Aqui (no Palmeiras o treino) é no período da tarde, de manhã eu faço (exercício) funcional, uma rotina que carrego há mais de 10 anos - explicou.

Campeão da Copa do Brasil e do Brasileiro como lateral esquerdo, Zé Roberto vinha sendo mais usado no meio de campo por Cuca. O técnico avaliou que esta era a melhor posição para escalá-lo, por sua qualidade com a bola nos pés, e porque o pique já não é o mesmo para pegar "pontas rápidos".

Mas o próprio atleta se vê tranquilo com o novo desafio. Pronto para voltar à defesa, ele tem feito bons treinos e não se incomoda com a importância do jogo, que pode manter o time vivo no sonho de encurtar a distância de 11 pontos para o líder Corinthians, ou na pior das hipóteses encerrar as esperanças de título.

- Para mim, particularmente, é mais um jogo. Claro que tem todo o histórico de clássico, toda a tensão. A visibilidade da grandeza que é esse jogo, no sentido de uma competição tão importante, com a possibilidade de ultrapassar o adversário. Mas eu encaro de forma natural. É mais um clássico, um diferente no sentido de busca para o líder. O Palmeiras está muito bem preparado para fazer um grande jogo - avisou.

Com 130 jogos pelo Verdão, o lateral fez 51 deles em 2015, 47 em 2016, e neste ano tem 32 exibições - ao todo, são dez gols. Seu contrato com o Palmeiras, já renovado duas vezes, acaba em dezembro. Desta vez, ele diz que vai parar. Mas nunca se sabe com o incansável Zé Roberto.