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Gabriel Maduro? Após lições, Menino renasce no Palmeiras

Cria da Academia teve postura de veterano durante a vitória palmeirense sobre o Santos, no último sábado (4)

Gabriel Menino em mais uma boa atuação, dessa vez contra o Santos (Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon)
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De cortado do Mundial de Clubes pelo Palmeiras há um ano, Gabriel Menino voltou a ser titular no Palmeiras com a saída de Danilo. Para isso, ele precisou passar por um processo de ‘renascimento’ no clube, que, na verdade, foi de amadurecimento pessoal. 

Em uma onda de altos e baixos, o atleta, que surgiu como grande estrela do Verdão, no início de 2020, antes mesmo da chegada de Abel Ferreira ao clube alviverde, foi desaparecendo, principalmente em 2021. Devido a alguns problemas de disciplina, ele precisou resgatar o seu início de carreira. Para isso, o treinador português foi fundamental, até mesmo quando fez doer na carne, o tirando da competição internacional que o Palestra foi vice-campeão.

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- Ao longo das nossas vidas, os nossos processos, os meus melhores momentos de aprendizagem são quando há dor, seja física ou mental, que somos obrigados a refletir. Tenho certeza absoluta que quando deixei o Gabriel Menino fora do Mundial de Clubes ele sofreu bastante, não tenho a mínima dúvida disso. Não foi uma dor física, mas foi psicológica, mental, e isso o ajudou a crescer, sem sombra de dúvidas - disse Abel em entrevista coletiva após a vitória por 3 a 0 do Palmeiras sobre o Santos, pelo Paulistão.

No jogo deste fim de semana, pela competição estadual, Gabriel Menino foi fundamental para evitar uma confusão entre Rony e Lucas Pires, no início do segundo tempo. O volante, que é cinco anos mais novo que o atacante, tirou o camisa 10 do princípio de briga com o adversário e desfazer o clima de tensão.

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- O momento de chegada de maturidade do jogador não chega ao mesmo tempo. Endrick foi muito rápido, Danilo demorou mais um bocadinho, Menino começa a se impor agora, Vanderlan teve quase dois anos para ser o segundo (lateral do elenco). No meu primeiro ano, nós tínhamos dois laterais-esquerdos, Matias Viña, depois Piquerez, e Jorge, e aos poucos (o Vanderlan) foi ganhando o seu lugar. Isso tudo a ver com o processo de crescimento, de altos e baixos, mas nós, enquanto clube, vamos ajudar. E essa maturidade vem muito do nosso crescimento como homens, e isso no caso dele (Gabriel Menino). Em um ano, você vai ficar mais maduro, experiente, aprender com os erros do passado. E estamos aqui para nos ajudar - pontuou Abel, citando outros atletas mais novos do elenco palmeirense.

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Em campo também foi necessário uma postura de maturidade da parte de Gabriel Menino, que voltou à sua posição de origem, na qual se destacou em seus primeiros jogos como profissional, incluindo a conquista do Paulistão, em 2020, ainda sob o comando de Vanderlei Luxemburgo. Com o tempo, o camisa 25 palmeirense transitou por outras funções, como terceiro homem de meio-campo, ala pela esquerda e até lateral, sendo convocado para a Seleção Brasileira exercendo a função.

Luxa foi o primeiro técnico a dar chances para Gabriel Menino no Verdão (Foto: Agência Palmeiras/Divulgação)

E não só das lições de Abel Ferreira que tem passado essa ‘ressurreição’ da cria da Academia. Sem Danilo, o Palmeiras, em tese, ele teria que atuar como primeiro homem de meio-campo, mas, na prática, ele tem sido ajudado por Zé Rafael, então segundo volante, que tem subido cada vez menos.

Contratado no fim de 2018 para como meio-campista de armação, Zé chegou a ser utilizado até como meia-esquerda, mas se achou como segundo volante, Agora, ele tem o desafio de atuar ainda mais recuado, justamente para potencializar o companheiro mais novo. Para o camisa 8, a diferença de idade em relação ao Menino é ainda maior, de sete anos.

As boas atuações de Gabriel Menino, inclusive, têm auxiliado a direção palmeirense, que ganha um respiro para ir ao mercado em busca de uma reposição para saída de Danilo. Matheus Henrique, do Sassuolo, da Itália, e Jean Lucas, do Monaco, da França, são nomes que já chegaram a ser conversados, mas não houve evolução, até aqui. Gregore, do Inter Miami, dos Estados Unidos, chegou a ser ventilado, mas nunca passou disso.