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Palmeiras estreia três reforços, e Moisés começa pedindo passagem

Edu Dracena começou como titular e, apesar de um deslize no primeiro tempo, destacou-se pelo alto. Erik entrou e deu assistência, mas foi Moisés quem mudou o jogo

Moisés festeja seu gol contra o Libertad (PAR), o segundo da vitória no Uruguai (FOTO: Cesar Greco/Palmeiras)
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Três dos oito reforços do Palmeiras para 2016 deram seus cartões de visita na vitória por 2 a 0 sobre o Libertad (PAR), que classificou o time para a final da Copa Antel, disputada em Montevidéu (URU). O zagueiro Edu Dracena, único a ser titular, o atacante Erik e o meio-campista Moisés deixaram boas impressões, principalmente o último.

Moisés substituiu Arouca aos 20 do segundo tempo e mostrou que os bons treinos que vinha fazendo podem ter sido só os primeiros sinais de que ir buscá-lo no Rijeka, da Croácia, foi boa ideia. Posicionado como volante, ele mudou a característica do time, que até ali não havia criado nada por insistir em lançamentos na área ou em conduzir a bola.


O camisa 28 recuava para ajudar na saída de bola e distribuía o jogo com qualidade. Com isso, o Palmeiras se fez muito mais presente no campo ofensivo e passou a construir as jogadas com mais organização. Foi Moisés quem recebeu a bola de Prass e acionou Erik, autor da assistência para Allione abrir o placar. No fim, mostrou mais um de seus atributos ao aproveitar falta cobrada por Zé Roberto e marcar de cabeça.

Por suas características, o reforço pode ameaçar não só a vaga de Arouca, mas também a de Robinho. Erik, por sua vez, será a sombra de Gabriel Jesus. Pelo menos nesta quarta, foi mais efetivo que o camisa 33, sobretudo quando saiu da esquerda e fez a bela jogada do gol pelo lado direito. Antes, logo em seu primeiro lance, apareceu em ótimas condições na cara do goleiro, mas dominou mal, escorregou e concluiu sem sucesso.

Edu Dracena foi soberano nas jogadas aéreas, problema recorrente na temporada passada. Ele e Leandro Almeida formaram a dupla de zaga e conseguiram quebrar uma marca incômoda de Marcelo Oliveira: eram 19 jogos seguidos sofrendo ao menos um gol, desde uma vitória por 2 a 0 sobre o Figueirense, em setembro.

Seguro na maior parte do tempo, o camisa 3 poderia ter ficado marcado por um deslize. Ainda no primeiro tempo, ele não conseguiu dominar um passe forte de Leandro Almeida, foi desarmado na intermediária e caiu. Os paraguaios, porém, finalizaram a jogada de forma horrenda.

O goleiro Vagner, o zagueiro Roger Carvalho e o meia Régis estavam no banco, mas não foram acionados - o Verdão fez as cinco mudanças permitidas. O volante Jean, ainda buscando a melhor forma física, não foi relacionado. Rodrigo, também volante, se recupera de lesão no tornozelo direito e ficou no Brasil.