Borja diz que família quer voltar à Colômbia, mas não descarta Olimpia

Junior Barranquilla, clube do coração do atacante, fez uma proposta oficial ao Palmeiras, mas o Olimpia continua negociando e ainda pode ser o destino do colombiano em 2020

imagem cameraCentroavante não ficará no Palmeiras em 2020 e mostra preferência por Barranquilla (Agência Palmeiras/Divulgação)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 27/12/2019
12:34
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Fora dos planos do Palmeiras para 2020, Miguel Borja ainda não definiu seu destino, mas deixou clara sua preferência. O colombiano quer voltar ao seu país e atuar no Junior Barranquilla, seu clube do coração, embora ainda não descarte o Olimpia, do Paraguai.

- Acabei de falar com o presidente do Palmeiras e ele me disse que o Olimpia continua em contato com eles. A prioridade da minha família é voltar para a Colômbia, mas não fecho a porta para nenhuma possibilidade. Estou disposto ao que Deus me colocar no caminho - disse Borja à rádio ABC Cardinal, do Paraguai, nesta sexta-feira.

Na semana passada, Miguel Borja se mostrava animado com o Olimpia, chegando a falar como jogador do clube de Assunção. As negociações com os paraguaios, porém, emperraram e o Junior Barranquilla fez uma oferta menos interessante financeiramente, mas que agrada ao centroavante por ser do time do coração e em seu país.

- Eles me falaram sobre o Olimpia há um mês e estão surgindo outras opções. Tem o Junior e outra na Argentina. Estou analisando com minha família, tentando tomar a melhor decisão - continuou Borja.

- Sou torcedor do Junior, mas dependo do que posso falar com a minha família, que também decide. A inclinação é de voltar à Colômbia. Eles estão fora do país há muitos anos e estão pensando em voltar. Já estamos analisando.

O centroavante é a contratação mais cara da história do Palmeiras: em 2017, o clube adquiriu 70% dos direitos econômicos de Borja por 10,5 milhões de dólares (R$ 32,5 milhões). Como não o negociou até o meio deste ano, o Verdão teria de comprar os 30% restantes do Atlético Nacional por 3 milhões de dólares (R$ 12 milhões). O pagamento ainda não foi feito, e o Nacional ameaça ir à Fifa para cobrar a quantia.

O Palmeiras dificilmente irá recuperar todo o investimento, mas entende que o ciclo de Borja se encerrou - o jogador adotou discurso semelhante na semana passada. Emprestá-lo com a obrigação de compra é uma forma de amenizar o prejuízo. A contratação foi feita com verba da Crefisa, que deverá receber a quantia investida em até dois anos após o fim do vínculo do centroavante.

Borja tem contrato com o Verdão até o fim de 2021. Sua melhor temporada foi a de 2018, em que fez 20 de seus 36 gols pelo clube e terminou como artilheiro tanto da Libertadores quanto do Paulista. Foram mais dez gols em 2017 e outros seis em 2019, quando chegou a ser a quarta opção no ataque.

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