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ANÁLISE: Palmeiras decide suas ‘finais’ de Brasileiro, mas paga o preço por perder tantos gols

Verdão abriu o placar diante do Juventude, cansou de desperdiçar chances e acabou levando o empate. Time tem tornado esse roteiro mais comum do que deveria

Dudu desperdiçou uma grande chance de abrir o placar ainda no primeiro tempo (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
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O Palmeiras passou por mais uma "final" de Brasileirão, no último sábado, ao bater o Juventude, por 2 a 1. Agora restam 12 decisões rumo ao 11º título do clube na competição. No entanto, a partida foi muito mais complicada do que se imagina diante do lanterna do campeonato, mas quem fez isso foi o próprio Verdão, que cansou de perder gols e precisou correr atrás para não perder pontos preciosos.

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Em um jogo em casa, com o Allianz Parque lotado, era esperado que o Alviverde pudesse atropelar o lanterna do Brasileiro. Mas não foi assim. O jogo foi difícil e ainda contava com a "ressaca" palmeirense depois da eliminação na Libertadores. Por isso era possível sentir o clima mais tenso nos jogadores, que se precipitaram e acabaram errando movimentos "bobos", porém era preciso vencer ou vencer.

No entanto, as chances criadas durante o primeiro tempo acabaram desperdiçadas, uma delas com Dudu, que recebeu grande passe de Danilo em jogada ensaiada. Era lance para abrir o placar, assim como no chute de Zé Rafael pegando rebote, que passou muito perto do gol. Bem como em passe de Scarpa para Rony, que furou na primeira tentativa, e Gómez, que foi travado em cima da linha em seguida.

E o jogo foi para o intervalo com um 0 a 0 que poderia piorar a tensão para a segunda etapa. O placar, pelas chances geradas, era para ser, no mínimo, 2 a 0 naquela altura. Acontece que logo no primeiro lance da metade final, Rony recebeu de Marcos Rocha e tocou entre as pernas do goleiro Pegorari para colocar 1 a 0 no marcador.

Dali em diante, quando parecia que o Juventude estava "morto", ainda mais oportunidades foram criadas e, consequentemente, perdidas. Duas delas com Rony, uma com Dudu e outra com Scarpa. Desses lances, pelo menos dois eram chances nítidas, que poderiam ter ampliado facilmente o placar para 3 a 0 e sacramentado o duelo.

Por mais velho e clichê que isso seja, o "quem não faz, toma" é uma frase que sempre aparece. Com o Palmeiras não foi diferente, e tem sido constantemente. Sem decidir o jogo, o time de Abel Ferreira levou o empate em um lance de vacilos sucessivos, que têm se tornado uma rotina. São seis jogos consecutivos levando gol (uma vitória, quatro empates e uma derrota) e desperdiçando chances.

Dessa vez, o gol da vitória veio com Zé Rafael desviando após cobrança de escanteio. Tento essencial para as pretensões do time como candidato principal ao título brasileiro. Mas engana-se quem pensa que as oportunidades perdidas pararam por ali. Pelo contrário, houve possibilidade de ampliar o marcador e matar logo o jogo, que fica perigoso diante de uma defesa que não tem se apresentado bem.

Até aqui, em cada "final" de Brasileirão que o Palmeiras tem encarado, os resultados têm sido satisfatórios e a vantagem na liderança tem sido mantida de forma segura. Mas por se tratarem de decisões, é praticamente proibido perder tantas chances como as que o Alviverde tem perdido. O preço que se cobra por isso é alto demais, e a equipe de Abel quase pagou no último sábado.