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Abel Ferreira questiona arbitragem em gol anulado do Palmeiras: ‘Espero que o título seja decidido em campo’

Treinador do Verdão não gostou da checagem do VAR e desabafou sobre erros recorrentes no futebol brasileiro

Abel Ferreira desabafa sobre arbitragem e 'minimiza' queda de rendimento de Veiga (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
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A vitória do Palmeiras sobre o Internacional por 2 a 1, pelo Brasileirão, poderia ter sido ainda mais ampla. Murilo chegou a balançar as redes, mas o VAR anulou. Em entrevista coletiva após a partida, Abel Ferreira questionou a arbitragem e a checagem do lance.

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- Onde pararam o frame? Eu só espero e desejo que este campeonato seja resolvido dentro das quatro linhas. As duas equipes têm que ser protagonistas. Não uma terceira. Isso que eu espero. O campeonato tem que ser resolvido não pelos árbitros, nem pelo VAR, mas pelas equipes dentro do campo. Eu começo a ver muita confusão com o VAR. Gols validados, volta atrás... O VAR só tem que entrar quando é algo escandaloso. Quando, pra mim, não é falta no goleiro, e para ti é, o VAR não tem que entrar. Se o juiz sinalizar gol, é gol. Perguntei ao juiz se o VAR era o mesmo do (jogo com o) São Paulo. Só peço a quem está a frente desta organização, que façam um esforço - desabafou.

Vale lembrar que o Palmeiras já está ‘na bronca’ com a arbitragem brasileira após polêmica envolvendo a partida contra o São Paulo, na Copa do Brasil. Na ocasião, a linha de impedimento não foi traçada e a posição de Calleri, em lance que originou um pênalti e gol do rival, não foi checada.

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Voltando para as quatro linhas, Abel aproveitou para falar sobre a queda de rendimento de Raphael Veiga após uma lesão muscular. Para o treinador português, ‘enquanto houver esforço, não há problema’.

- Lesão, jogos atrás de jogos... É esperar agora para recuperarmos fisicamente. Está tudo interligado: técnica, tática, física. Teve a lesão, regressou, tem que jogar e muitas vezes sem estar recuperado, o que é sobrecarga. É rezar para que não volte a ter lesões. Os jogadores têm que entender que tem que ser protagonistas quando estão bem e quando passam por períodos de pouco rendimento. Mas o esforço tem que lá estar. O esforço e o trabalho para a equipe. Enquanto eles fizerem isso, por mim, não há problema nenhum. Jogadores são como as ondas do mar, uma vez estão em cima, outras embaixo. Tem que saber lidar com o momento para dar a volta - concluiu.

Confira outras respostas de Abel Ferreira na coletiva:

Gol da vitória marcado por Gabriel Menino:

A prova que confiamos no Menino é que, quando se lesionou o Jailson, nós não fomos buscar nenhum jogador. Seria fácil, se perdemos um jogador, ir buscar outro. Isso é uma prova que acreditamos nos nossos jogadores. Vamos dar oportunidades, cabe a eles fazer o caminho.

Sobre a entrada de Vanderlan na equipe:

É o caminho natural. Estou aqui há dois anos, e ele estreou na Libertadores. Por mérito próprio, hoje é o número dois. Amanhã, não sei. Mas hoje é. No futebol há lesões, castigos, meritocracia. Jorge lesionou-se, fez jogos muito bons. Gosto do Jorge, do Piquerez e do Vanderlan. Dentro desta hierarquia, Piquerez é o número um, Jorge número dois e Vanderlan número três. Hoje, daqui uma semana não sei, ele (Vanderlan) é o número dois. É um moleque que está aqui há muito tempo e tem cabeça, é muito predestinado. Treina muito e bem. Em qualquer posição.

Postura do Palmeiras no primeiro e segundo tempo do jogo contra o Internacional:

Mano Menezes é um excelente treinador. É uma equipe muito bem organizada. Há quem confunda organização com 'retranqueiro'. É uma equipe muito organizada, defensivamente e ofensivamente. Jogou com jogadores velozes e ocupou o meio-campo com quatro jogadores. Nos criou algumas dificuldades, especialmente na segunda parte. Na primeira parte entramos muito bem. A nossa intenção, porque sabíamos que íamos sofrer nos últimos minutos, era entrar forte e tentar resolver o jogo na primeira parte. Entramos com 70% da bateria.

Semana cheia e jogo no Castelão no final de semana:

Ninguém quer saber disso. Ninguém quer saber do gramado, das viagens, do tempo de recuperação. Portanto, vamos fazer o melhor que conseguirmos dentro dos recursos que dispomos. Já vi que essa luta é perdida desde os tempos de Telê Santana. Não vou perder mais tempo com isso, há quem não queira ir com isso para frente. É desumano o que fazemos com esses jogadores.