Cuba poderia ter adicionado mais três medalhas na conta do quadro das Olimpíadas, mas não pôde. Na final do salto triplo masculino, três atletas nascidos no país caribenho formaram o pódio, mas representavam países do continente europeu.
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Jordan Díaz foi o vencedor da decisão, saltando para a marca de 17,86m. Desertado da delegação cubana em 2021, não disputou as Olimpíadas de Tóquio; com formação no complexo multiesportivo do Barcelona, conseguiu a cidadania da Espanha em 2022, e bateu o recorde do país na modalidade. A World Athletic declarou o esportista elegível para representar os espanhóis, e garantiu a quarta medalha de ouro para os europeus.
As histórias de Pedro Pichardo e Andy Díaz são semelhantes. Pedro se desentendeu com a Federação Cubana de Atletismo em 2017 e foi proibido de entrar no país até 2025. Em Portugal, chegou como refugiado, assinou com o Benfica, e dois anos depois, se tornou cidadão lusitano. Em Tóquio, foi ouro na modalidade e ganhou reconhecimento nacional por sua história.
Andy, por sua vez, teve uma saída pacífica. Em 2021, não representou a nação caribenha por uma lesão, e viajou para a Europa, optando pela Itália. Fabrizio Donato, técnico do atleta, auxiliou no processo de obtenção da cidadania local em fevereiro de 2023, autorizado após grandes resultados no esporte.
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A final do salto triplo contou com outro cubano, mas que defendia seu país de origem: Lázaro Martínez. Porém, o medalhista de prata no Mundial de 2023 ficou apenas com a oitava colocação. O Brasil foi representado por Almir dos Santos, que saltou para 16,41m e ficou em penúltimo.