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Único país com seis surfistas nos Jogos Olímpicos, Brasil chegará forte para disputa por medalhas

Retrospecto no Taiti coloca Gabriel Medina como um dos grandes favoritos ao ouro

Gabriel Medina conquistou a medalha de ouro no ISA Games (Foto: ISA / JERSSON BARBOZA)
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O Brasil será o único país com seis representantes na disputa do surfe nos Jogos Olímpicos de Paris, que acontecerá fora do território francês, na praia de Teahupo'o, no Taiti. Filipe Toledo, João Chianca e Tatiana Weston-Webb já estavam garantidos no evento, mas Gabriel Medina, Tainá Hinckel e Luana Silva se juntaram ao grupo após o desempenho no ISA Games, os Jogos Mundiais de Surfe, na última semana.

Com esse cenário, é difícil não imaginar o Brasil levando pelo menos uma medalha do Taiti. Dominante na Liga Mundial de Surfe (WSL) masculina nos últimos anos, o país chega aos Jogos Olímpicos com três nomes de peso. Filipe Toledo é o atual bicampeão mundial, João Chianca foi o 4º colocado na última temporada e Gabriel Medina é tricampeão mundial, o maior vencedor da história do país. Na primeira edição com presença da modalidade, Tóquio-2020, o Brasil foi ouro com Ítalo Ferreira.

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Campeão do ISA Games, Gabriel Medina sobrou na competição e mostrou que ainda é um dos grandes surfistas da atualidade. Filipe Toledo e João Chianca vivem situações mais complexas. Filipinho se retirou da disputa do circuito mundial para cuidar da saúde mental. No entanto, está focado nas Olimpíadas. João, o Chumbinho, ainda se recupera do acidente sofrido no final do ano passado, mas deve estar preparado em julho.

O retrospecto no Taiti é muito animador para Gabriel Medina. A praia de Teahupo'o integra a lista de etapas da WSL. Lá, o brasileiro foi campeão em 2014 e 2018, além de vice-campeão em 2015, 2017, 2019 e 2023. Na edição mais recente, a do ano passado, o tricampeão foi derrotado por Jack Robinson na final. Na ocasião, Filipe Toledo caiu nas oitavas de final, enquanto João Chianca deixou a disputa ainda na repescagem.

Gabriel Medina vibra com o título em Teahupoo em 2018 (Foto: Damien Poullenot / WSL)

➡️ Filipe Toledo não é o primeiro: surfe tem histórico recente de pausas na carreira

Os brasileiros não terão vida fácil no Taiti, já que outros dos principais surfistas do planeta estarão nos Jogos Olímpicos. É o caso do australiano Jack Robinson, vencedor da etapa em 2023, do seu compatriota Ethan Ewing e do norte-americano Griffin Colapinto. Os três atletas citados disputaram com Filipinho e João Chianca as finais da WSL do ano passado.

Entre as mulheres, o nome de mais peso do Brasil é Tati Weston-Webb, oitava melhor surfista do mundo na última temporada. Na etapa do Taiti de 2023, ela foi eliminada nas quartas de final. Tainá e Luana, diferentemente, são atletas mais jovens e não chegarão aos Jogos Olímpicos como favoritas. Silva, no entanto, passou a integrar a elite do surfe feminino neste ano. Nas duas primeiras etapas da WSL, Pipe e Sunset Beach, ambas no Havaí, ela foi eliminada, respectivamente, nas quartas e oitavas de final.

Luana Silva, de 19 anos, em ação na Liga Mundial de Surfe (Foto: Divulgação/WSL)