A etapa de Jeffreys Bay na WSL foi novamente paralisada na manhã deste sábado (12) por "motivos naturais". Duranta a etapa de classificação masculina, um tubarão estava presente nas águas de J-Bay na África do Sul, junto dos surfistas, que precisaram abandonar a bateria. Na sexta-feira (11), as condições climáticas interromperam o primeiro dia de torneio.
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Como a aparição de tubarões é comum, a WSL deixa preparado diversas precauções para que nenhum acidente acontece durante a etapa, como o incidente em 2015. Na época, durante a bateria final, um tubarão derrubou o tricampeão mundial Mick Fanning, que ainda deu um soco no animal antes de sair da água.
Já na atual temporada, não houve novos acidentes. Assim que foi percebida a presença do tubarão, os dois surfistas sul-africanos Jordy Smith e Luke Thompson foram retirados por jet-skis da WSL. Apesar da interrupção, a etapa voltou em poucos minutos.
Além do animal, golfinhos também marcaram a manhã de sábado (12), quando a última bateria das classificatórias acontecia. Um dos momentos de destaque foi a onda compartilhada entre os "locais" e o brasileiro Filipe Toledo.
Etapa já havia sido interrompida na sexta-feira (11)
O primeiro dia de competições da décima etapa em J-Bay, na África do Sul, foi interrompido devido às más condições climáticas na manhã desta sexta-feira (11).
A WSL suspendeu a competição após o fim das baterias femininas, adiando a entrada masculina na água. Em seguida, o dia foi encerrado devido às condições desfavoráveis, principalmente pelo vento.
Entre os brasileiros, apenas Luana Silva pôde surfar, mas não conseguiu a pontuação esperada e terminou em terceiro lugar na estreia contra a australiana Isabella Nichols e a havaiana Bettylou. Agora, a brasileira terá que disputar a repescagem para tentar uma vaga na próxima fase.
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Brasil tem bom retrospecto em Jeffreys Bay
Com cinco títulos na África do Sul, os surfistas brasileiros contam com o retrospecto favorável nesta etapa. Filipe Toledo é quem mais levantou troféus em Jeffreys Bay, com as conquistas de 2017, 2018 e 2023, ano em que se sagrou bicampeão mundial. Gabriel Medina, fora do CT na atual temporada por lesão, protagonizou a final 100% brasileira ao lado de Ítalo Ferreira em 2019 e também saiu com o título.
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Não são apenas os homens brasileiros que já levaram a melhor na etapa da África do Sul. Tati Weston-Webb, que se retirou da temporada 2025 para cuidar da saúde mental, sagrou-se campeã em 2022.