Mais Esportes

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Medina atrás de recorde, 13 brazucas na briga e corrida para 2020: Circuito Mundial de surfe inicia na Austrália

Atual vencedor mira o tricampeonato. Brasileiros Peterson Crisanto e David Silva fazem suas estreias. Com novo formato, surfistas duelam por classificação aos Jogos de Tóquio

Gabriel Medina faturou o bicampeonato na temporada passada, em Pipeline, no Havaí (Foto: @WSL / Kelly Cestari)
Escrito por

Gabriel Medina na briga por mais um recorde, brasileiros em peso e disputa por vaga na Olimpíada de Tóquio-2020. Essas são algumas atrações do Circuito Mundial de surfe (WCT) de 2019, que começa nesta terça-feira, às 18h (de Brasília), em Gold Coast, na Austrália. A etapa tem janela até o dia 12 de abril.

O atual campeão irá lutar pelo tricampeonato, após vencer em 2014 e 2018, um feito nunca conquistado por um brasileiro. Além disso, a disputa contará com a participação de 13 atletas do país, sendo 11 no masculino e duas no feminino. Do primeiro grupo, Peterson Crisanto e David Silva farão suas estreias. 

O formato do Mundial também ganha destaque após ser modificado pela Liga Mundial de Surfe (WSL). A primeira rodada vai classificar os dois primeiros à terceira fase, enquanto o terceiro colocado na bateria vai para repescagem. Nela, os dois primeiros avançam, mas o terceiro colocado será eliminado.

Anteriormente, era feita em baterias homem a homem. A terceira fase, agora, terá 16 confrontos (antes eram 12) e a quarta fase, oito (antes eram quatro, com três atletas), e todos serão mano a mano e eliminatórios. Para fechar, a premiação do feminino também será igual a do masculino. 

A corrida olímpica motiva os surfistas a entrar no mar e aumenta a intensidade na competição, que vale vaga para a Olimpíada de Tóquio-2020, quando entrarão em ação 20 homens e 20 mulheres. Os atletas terão de ficar dentro do Top-10 do ranking de 2019. Contudo, há uma exigência: apenas duas vagas para os homens e duas para mulheres estão asseguradas para representar seus respectivos países. Ou seja, se houver mais de dois representantes por nação, os melhores posicionados no ranking estarão classificados para a Olimpíada.

Medina pode entrar para o livro dos recordes mais uma vez. Na etapa de Pipeline, no Havaí, em 2018, o surfista foi o primeiro brasileiro a conquistar o bicampeonato mundial. Agora, ele tem a oportunidade de ultrapassar a marca alcançada pelo havaiano John John Florence (2016 e 2017) e se igualar ao australiano Mick Fanning (2007. 2009 e 2013), já aposentado. Porém, ainda não passará a lenda americana Kelly Slater, que detém 11 conquistas mundiais. 

– O surfe brasileiro está vivendo um momento incrível. Cada ano que passa melhora. Fico feliz de fazer parte dessa geração, daqui para frente vão entrar mais brasileiros no Circuito Mundial e o país vem forte. Acho que vai piorar para os gringos – disse Medina, em entrevista coletiva, em março.

John John retorna de lesão após ficar dez meses fora (Foto: WSL)

Com relação aos personagens da primeira etapa, serão 34 homens e 17 mulheres nas águas da Austrália. Os brasileiros ganham destaque por conta alto número: 13 na briga pelo título. Além das estreias de Peterson Crisanto e David Silva, Mateus Herdy, atual campeão da categoria Junior, foi convidado para participar da competição.

A primeira etapa do Mundial, tradicionalmente em Gold Coast, sempre reserva emoções. Em 2018, com direito a dobradinha australiana, Julian Wilson (17,43) venceu a disputa ao lado de Adrian Buchan (15,10). O brasileiro Thomas Hermes, que passou por Filipe Toledo, parou na semifinal pelo vice-campeão, porém mesmo assim foi o melhor colocado.

O brasileiro Adriano de Souza, o Mineirinho, ainda não vai participar da primeira fase. Ele está e fase final de recuperação da lesão que sofreu no joelho durante a etapa de Portugal, em outubro do ano passado. A expectativa é que ele retorne às competições na terceira etapa, em Bali, na Indonésia.

Além dele, o havaiano e bicampeão John John Florence está de volta, após ficar quase dez meses longe das competições por uma lesão no joelho.

Pelo feminino, há apenas duas que vestem amarelo, azul e verde: Tatiana Weston-Webb e Silvana Lima. Esta também se recupera de uma cirurgia no joelho e não compete nas duas primeiras etapas do ano. Assim como Mineirinho, só volta em Bali. 

Filipe Toledo se recupera de lesão e retorna a disputa <br>(Foto: WSL / DAMIEN POULLENOT)

Confrontos da primeira etapa do Mundial de Surfe:

Masculino
1 Owen Wright (AUS), Griffin Colapinto (EUA) e Soli Bailey (AUS)
2 Jordy Smith (AFR), Ezekiel Lau (HAV) e Jack Freestone (AUS)
3 Italo Ferreira (BRA), Yago Dora (BRA) e Kelly Slater (EUA)
4 Filipe Toledo (BRA), Joan Duru (FRA) e Caio Ibelli (BRA)
5 Julian Wilson (AUS), Seth Moniz (HAV) e Reef Heazlewood (AUS)
6 Gabriel Medina (BRA), Ryan Callinan (AUS) e Mateus Herdy (BRA)
7 Conner Coffin (EUA), Adrian Buchan (AUS) e Jadson André (BRA)
8 Michel Bourez (PLF), Jeremy Flores (FRA) e Leonardo Fioravanti (ITA)
9 Wade Carmichael (AUS), Michael Rodrigues (BRA) e Ricardo Christie (NZL)
10 Kanoa Igarashi (JAP), Sebastian Zietz (HAV) e Deivid Silva (BRA)
11 Kolohe Andino (EUA), Willian Cardoso (BRA) e Jessé Mendes (BRA)
12 Mikey Wright (AUS), John John Florence (HAV) e Peterson Crisanto (BRA)

Feminino
1 Carissa Moore (HAV), Nikki Van Dijk (AUS) e Keely Andrew (AUS)
2 Lakey Peterson (EUA), Coco Ho (HAV) e Sage Erickson (EUA)
3 Stephanie Gilmore (AUS), Paige Hareb (NZL) e convidada
4 Tatiana Weston-Webb (BRA), Malia Manuel (HAV) e Brisa Hennessy (CTR)
5 Johanne Defay (FRA), Courtney Conlogue (EUA) e Macy Callaghan (AUS)
6 Sally Fitzgibbons (AUS), Caroline Marks (EUA) e Bronte Macaulay (AUS)