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Dia 24/06/2025 15:29
Atualizado há 1 hora
- Esportes de aventura, não são para aventureiros dos esportes. Notícias estarrecedoras, nos chegam, literalmente, todos os dias, reportando morte e riscos inaceitáveis em práticas esportivas ao ar livre, nos chamados esportes de aventura, aparentemente organizadas por aventureiros sem a mínima experiência e qualificação. Seja num bucólico voo de balão (balonismo) em Santa Catarina, com 8 mortos e vários feridos, ou num evento de stand up paddle em Copacabana (mais precisamente no Leme) onde 77, dos quase 100 participantes, ficaram à deriva. E, por conta de uma “virada dos ventos”, já precocemente anunciada e inserida nos portais de navegação, tiveram que ser resgatados por bombeiros e guarda vidas, felizmente, sem vítimas fatais. Ou numa trágica tentativa de resgate da brasileira Juliana Marins, que jazia solitária, após despencar e escorregar por centenas de metros adentro do vulcão Rinjani, na Indonésia. Ela participava de um Trekking de 3 dias num dos mais traiçoeiros percursos para este tipo de atividade da Indonésia.
Acabei de receber a notícia de que os resgatistas conseguiram, depois de 4 dias de tentativas infrutíferas, chegar a ela, mas Juliana já estava sem vida. Lutou o quanto pode, contra os múltiplos ferimentos, o frio e o cansaço. Já passou da hora das autoridades competentes, sei que parece um baita paradoxo colocar estas duas palavras lado a lado (autoridades e competentes, mas…) começarem a cobrar de empresas que lidam com esportes, turismo esportivo, lazer, competência e conhecimento de segurança em eventos e competições. É o mínimo que se deve exigir! Mas é a diferença entre o bem-estar e o júbilo da conquista e a perda de vidas!
• Copa do Mundo de Clubes sai da primeira fase: E será que notei um certo ar de surpresa espalhado nas frontes dos gigantes da EURO, quanto a apresentação surpreendente (sim, também me encontro perplexo, confesso) de nossos clubinhos ao sul da Linha do Equador? Partamos agora para o sinistro “mata-mata”, que venham os gringos!
- O solo de um dos Tenores: E a Diamond League pousou em Paris no fim de semana passada, mas os 3 Tenores não se encontraram. Apenas Rai Benjamin, o mais afinado dos 3 este ano, graças a uma estratégia ousada de periodização de treino, voou para a vitória. Um raro voo solo de Benjamin, demostrando que amadurece, até em provas fáceis, fazendo marcas abaixo de 47:00, e com consistência, o menos badalado dos 3 Tenores. Que deverão se encontrar no começo de julho em Eugene, no Oregon, na cinquentenária edição do PRE Classic, que celebra a memória do grande atleta e ídolo local Steve Prefontaine. Será um meeting pleno de grandes nomes, e entre eles, novamente, o duelo das barreiras longas: Rai, Piu e War! Tentem não esquecer! Farei o mesmo por aqui.
- Um alento no dardo: Yes, nós temos dardista! Não dá para passar em branco: no gigante universo de provas que compõem o atletismo, existe uma que mostrou nos últimos anos, ser uma prova universal, foi de domínio dos países do leste europeu, depois pela Finlândia por um bom período, mas que nos últimos anos se universalizou. Já teve medalhista de Granada, Trinidade e Tobago, Quênia (sim, acredite), Índia… E agora, nós, bons de bola, resolvemos experimentar os dardos também. Sim, Luiz da Silva, que no momento ocupa a 5ª colocação no ranking mundial do dardo, tem sido, nos principais encontros de atletismo, constante nos pódios! Provável presença no Pre Classic ali de cima, Luis, do alto de seus 86,62 metros, terá mais uma chance de mostrar que será presença forte em mais uma final de campeonato mundial, em Tóquio, em setembro!
- Será que o COI* tem plano B para o caso de endurecimento do Homem Doritos contra a humanidade até 2028?
Por acaso, Los Angeles, a cidade mais populosa da Califórnia, estado mais democrata dos EUA, foi onde assistimos à ação imediata do povo de LA em relação à descabida violência, aplicada por Trump e sua milícia contra imigrantes (ilegais e LEGAIS), numa cidade de estrangeiros, que responderam imediatamente, tornando, em pouco tempo a Cidade dos Anjos, em algo bem distante disto!
Os arroubos irados de Trump a tudo que pareça democrático, promete 3 anos de atrito e preocupação. O movimento olímpico não experimentou situação como esta, em nenhuma outra edição olímpica. Em nenhuma das 4 passagens olímpicas pelo país (1904, 1932,1984, 1996) nunca houve tanta desarmonia e conflito. Que os Deuses do Olimpo nos ajudem! Viva LA 28
Mas que valia à pena rascunhar um plano B… - João Fonseca, o aprendiz em busca da maestria: um apenas iniciante na arte do tênis de grama, João Fonseca busca refúgio em torneios deste piso, antes de seu début na grama sagrada de Wimbledon. E melhora à cada jogo. Amanhã jogará na segunda rodada de Eastbourne Open, contra o atual campeão do torneio. E será jogo duro para ambos. Dalí, quase que direto para Wimbledon, para sua estreia neste importante torneio, o único do Grand Slam com este piso. Sorte, moleque! Sinta-se no Maracanã do Tênis mundial! Wembley é para os fracos!
- Uma relação de amor e ódio. O que aconteceu com a Maratona do Rio?
Essa merece mais espaço, fica para sexta!!!
Nos vemos na sexta, então.
Boa semana!
Lauter Nogueira