Escrito por Lance!
Armador da Seleção Brasileira e ex-jogador campeão mundial pelo Flamengo, Yago Mateus foi vítima de racismo durante partida de basquete na Espanha. Atualmente no Ratiopharm Ulm, da Alemanha, o atleta foi chamado de "mono" (macaco, em português) por torcedores criminosos no decorrer do duelo contra Joventut, válido pela EuroCup, nesta terça-feira. A CBB se pronunciou sobre o crime praticado contra o brasileiro.
Yago foi ofendido inúmeras vezes durante o confronto. Quando as câmeras focaram no armador, foi possível ver uma das autoras dos crimes proferindo a palavra "mono", enquanto outras pessoas riam e compactuavam com o racismo. Mesmo abalado, o atleta seguiu em quadra.
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Tanto Yago quanto a equipe alemã e a FIBA Europa, federação europeia de basquetebol, ainda não se manifestaram. A Confederação Brasileira de Basketball (CBB) publicou uma nota oficial, na qual ressalta que exigirá a identificação e punição dos racistas envolvidos no ato.
Confira o comunicado na íntegra:
- A CBB repudia veementemente o crime de racismo praticado contra o atleta Yago dos Santos, do Ratiopharm Ulm e da Seleção Brasileira, durante a partida da equipe alemã e o Badalona, na Espanha, pela EuroCup, nesta última terça-feira.
O crime está gravado em vídeo e a identificação é fácil e rápida. A CBB espera que as autoridades espanholas atuem com o rigor da lei e que crimes como esse não passem mais impunes. Yago, estamos com você, e temos a certeza que NADA irá pará-lo.
De antemão, a Confederação Brasileira de Basketball, através do seu presidente, Guy Peixoto Jr, irá protocolar junto à EuroCup um pedido de investigação do caso para que os responsáveis pelo crime sejam identificados e punidos na esfera esportiva e civil, de acordo com as leis espanholas.
- Não podemos aceitar que crimes como esse sigam acontecendo no esporte de forma impune. A Confederação Brasileira de Basketball fará o que for possível dentro da sua alçada para que outros atletas não passem por isso, e que os criminosos sejam punidos com o rigor da lei - disse o presidente Guy Peixoto jr.
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