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Daniel Bortoletto: ‘Natália era importante dentro de um processo de transição na Seleção’

Aos 32 anos, ponteira anunciou sua aposentadoria da Seleção Feminina de vôlei

Natália fez história pela Seleção Feminina de vôlei, sendo o auge o ouro olímpico em Londres 2012 (Foto: CBV Divulgação)
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A ponteira Natália resolveu colocar um ponto final em sua trajetória na Seleção Brasileira. Aos 32 anos, teria, em tese, mais um ciclo olímpico pela frente. Mas corpo e mente pedem o fim precoce de uma relação iniciada ainda na adolescência, quando era um diamante bruto com enorme potencial de crescimento.

O aviso para José Roberto Guimarães já foi feito. Certamente o técnico contava com a jogadora, capitã na última Olimpíada, para um ano atípico com Liga das Nações e Campeonato Mundial em 2022. E agora terá de renovar em 50% a posição em comparação com as convocadas para Tóquio, já que Fê Garay se aposentou depois da medalha de prata.

Até por isso a presença de Natália era importante dentro de um processo de transição na Seleção. Na base da experiência, ela teria ainda muito a acrescentar e ajudar na "passagem de bastão". No quesito performance, o auge dela parece já ter passado. Os problemas físicos (e alguns seríssimos) pesam e o desempenho não é mais o mesmo de outros tempos. A participação em Tóquio e a atual temporada pelo Scandicci são bons exemplos. Mas não tenho dúvida de que ela ainda seria útil para o Brasil. São duas medalhas olímpicas, duas mundiais, dez de Grand Prix e VNL, entre tantas outras. Não se joga fora pessoas com currículos assim. Mas toda história tem um início e um fim.

A "boa notícia" para a Seleção é ter Gabi pronta para carregar o peso da posição. A camisa 10 do Vakifbank se firmou como uma das melhores do mundo na posição, será capitã na próxima temporada e tem tudo para guiar o "novo Brasil".