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Bruno Fratus volta a ser vice-campeão mundial nos 50m livre

Brasileiro repete o resultado de 2017, desta vez com tempo de 21s45, e vê o fenômeno americano Caeleb Dressel conquistar o ouro, com novo recorde do campeonato: 21s04

Bruno Fratus posa com a medalha de prata na prova dos 50m livre (Foto: Ed JONES / AFP)
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O brasileiro Bruno Fratus conquistou a medalha de prata nos 50m livre no Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos, em Gwangju, na Coreia do Sul. Neste sábado, ele nadou para 21s45 na decisão, empatado com o grego Kristian Gkolomeev. O fenômeno americano Caeleb Dressel ficou com o ouro, ao anotar 21s04, novo recorde do evento. O recorde mundial ainda pertence a Cesar Cielo, que fez 20s91, em 2009.

O atleta, principal velocista do Brasil na atualidade, repetiu o resultado do Mundial de 2017, em Budapeste (HUN). Na ocasião, também havia perdido para Dressel. Ele celebrou a conquista, mas admitiu que queria mais.

- É uma faca de dois gumes. Terceiro pódio seguido, quer dizer muito para mim, ser vice-campeão mundial de novo é grande, é enorme para mim. Por outro lado, queria nadar mais rápido, fazer 21s0 dá para fazer, não é de outro mundo - disse o nadador.

É a quarta medalha do brasileiro em Campeonatos Mundiais. Ele foi bronze nos 50m livre em Kazan (RUS), em 2015, e levou duas medalhas em Budapeste: prata nos 50m livre e no revezamento 4x100m livre.

Apesar do grande momento de Dressel, Fratus avalia que, no cenário atual, é possível ultrapassá-lo. O brasileiro havia feito 21s71 nas eliminatórias e ficou em segundo geral na semifinal, com 21s51. Nas duas disputas, o americano ficou na frente, com 21s49 e 21s18, respectivamente. A melhor marca pessoal de Bruno na prova é 21s27, no Mundial de 2017. 

- Se a prova tivesse sido ganha em 20s7 ou 20s6, estaria fora do meu alcance. Mas dá para fazer o tempo que ele fez, dá para fazer 21s0, até 20s9. Na análise biomecânica, dá para fazer mais rápido que isso. É treinar para que faça a prova certa - afirmou o brasileiro.

Dressel ainda levou a melhor nos 100m borboleta e no revezamento 4x100m livre. Com isso, chegou a seis ouros e uma prata na competição.

Guilherme Guido ficou em sexto lugar em sua série, nono no geral, na semifinal dos 50m costas, e não avançou para a final. Ele anotou 24s87 a um centésimo de um lugar na decisão. O melhor tempo foi do russo Kliment Kolesnikov, que anotou 24s35.