Mais Esportes

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Atletas tentam reverter veto de Bolsonaro ao auxílio emergencial para o setor

Categoria deixou de ser incluída entre os beneficiários na última sexta-feira

Presidente Jair Bolsonaro vetou inclusão de atletas no auxílio emergencial (Foto: Reprodução/CNN)
Escrito por

O Sindicato de Atletas de São Paulo mobilizou esportistas olímpicos e paralímpicos após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vetar na última sexta-feira a categoria entre os beneficiários do auxílio emergencial de R$ 600 durante a pandemia da COVID-19. O governo federal sancionou a ampliação do total de beneficiários, mas fez alterações no texto aprovado pelo Congresso, que incluía ajuda para os esportistas.

O veto, que vale para todos os profissionais ligados ao esporte, também afetou trabalhadores de baixa renda que não estão inscritos no Cadastro Único, como ambulantes, taxistas, motoristas de aplicativos, pescadores e garçons que ganharam mais de R$ 28 mil em 2018. 

O governo alegou que a proposta do Congresso feria o princípio da isonomia por privilegiar algumas profissões em detrimento de outras. O governo também rejeitou a ampliação do benefício alegando que o Congresso não especificou qual seria a fonte da verba para custeio nem apresentou demonstrativo do impacto orçamentário e financeiro nas contas públicas.

"O Sindicato de Atletas de SP tem como papel principal defender a categoria, e como essa decisão do governo é muito prejudicial aos atletas de todas as modalidades, a entidade criou um abaixo-assinado contra esse veto e não irá se calar diante dessa decisão. E vai lutar para que o maior número de assinaturas chegue à Brasília", disse o sindicato, em nota.

Durante a tramitação no novo projeto, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AC), o texto recebeu a emenda sugerida pela senadora e ex-jogadora de vôlei Leila Barros (PSB-DF). Com isso, foram incluídos atletas e outros profissionais que trabalham com esporte.

- O principal desafio não reside nos atletas olímpicos ou que atuam nas principais ligas desportivas mundiais. Não se trata de cuidar dos jogadores das séries A e B do campeonato brasileiro de futebol, da Superliga de vôlei ou do NBB, mas, sim, de permitir algum auxílio a muitos atletas que vivem exclusivamente de premiações, num momento em que as competições estão proibidas. Ou ainda, de tantos outros profissionais cuja renda depende diretamente da realização de competições esportivas - afirmou trecho da justificativa da emenda apresentada pela senadora Leila, em abril.

Atletas e paratletas de todas as modalidades podem participar do abaixo-assinado de forma virtual por meio do link http://chng.it/NsVVKRp7.

Após o veto do presidente, o Congresso Nacional tem 30 dias para  deliberações, em conjunto entre senadores e deputados. É preciso maioria absoluta para a derrubada da medida e a alteração legal sem concordância do governo. São necessários 257 votos na Câmara e 41 no Senado.