Campeões de Tudo

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Tumultos no Beira-Rio geram punições a duas organizadas do Inter

Camisa 12 e Guarda Popular estão proibidas de frequentar estádios por 90 dias. Após empate com Criciúma, colorados depredaram Beira-Rio e fizeram protestos violentos 

Com determinação, Juizado espera que brigões sejam identificados (Dudu Contursi/Raw Image)
Escrito por

O Beira-Rio voltou a ser palco de protestos violentos após mais um tropeço do Internacional na Série B. Irritados com o empate em 1 a 1 diante do Criciúma, no último sábado, torcedores protagonizaram cenas de depredação e violência em vários locais do estádio.

Segundo a Rádio Gaúcha, os incidentes começaram a acontecer nas arquibancadas, com torcedores depredando cadeiras e atirando bombas em direção ao campo. Houve cenas de vandalismo também na zona mista, para onde um grupo atirou garrafas, barras de ferro e até pedras na direção da imprensa.

Nos arredores do estádio, a polícia teve trabalho para conter os mais exaltados. Manifestantes derrubaram gradis de proteção, quebraram vidros e danificaram o acesso ao Beira-Rio. O grupo de colorados entrou em conflito com a Brigada Militar, que tentou conter os brigões usando gás lacrimogêneo.

Uma vitrine da loja do Internacional também foi quebrada. Há registros de roubos no local.

O episódio causou a punição de duas organizadas em referência ao Inter. A Guarda Popular e a Camisa 12 estão proibidas por 90 dias de entrar em estádios com suas bandeiras, camisetas ou qualquer material que identifique seus integrantes.

A medida foi tomada pelo Juizado do Torcedor, com o objetivo de identificar os responsáveis diretos pelas depredações no estádio e pela briga com a Brigada Militar.

- Esta medida é feita para neutralizar a ação das organizadas até que se identifique individualmente os envolvidos. Hoje, a BM teve atuação protetiva, atuou com precisão para preservar inocentes. Mas mesmo assim agiu energicamente quando foi necessário - avaliou o juiz Marco Aurélio Martins Xavier, o responsável pela punição.