Galeria Premium

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Cinco fatores marcantes na estreia de Barroca e do Botafogo no Brasileiro

Equipe alvinegra comandada por um novo treinador, Eduardo Barroca, externou uma evolução tática e de postura, mas viu o São Paulo ser mais efetivo e vencer, no Morumbi

Botafogo iniciou o Brasileirão com derrota (Foto: Maurício Rummens/Fotoarena)
Escrito por

Pressionado e com um novo comando técnico, o Botafogo foi ao Morumbi neste sábado, na abertura do Campeonato Brasil, teve uma boa atuação, porém sucumbiu às investidas do São Paulo, vencedor por 2 a 0 no placar. 

O São Paulo construiu o placar com um gol em cada tempo, mesmo sendo dominado quanto à posse de bola em quase toda a partida. O LANCE! destaca cinco fatores que marcaram a primeira partida de Eduardo Barroca como técnico dos profissionais do Alvinegro. Confira: 

INTENSIDADE NA MARCAÇÃO, MAS...

Botafogo terminou o jogo com quatro jogadores pendurados com amarelo: João Paulo, Jonathan, Pimpão e Carli (Foto: Luis Moura / WPP)

Os primeiros minutos deixaram a postura pedida por Eduardo Barroca em evidência. A equipe alvinegra abafou a saída de bola do São Paulo, que, no início, quase não contou com a participação de seus volantes, e foi agressiva na marcação, evitando que o Tricolor chegasse ao campo de ataque.

Até pela intensidade ter sido acima da média nesta temporada, o Botafogo viu a sua estratégia ser comprometida ainda com 22 minutos da etapa inicial, quando três jogadores importantes para a recomposição foram amarelados: João Paulo, Jonathan e Rodrigo Pimpão. Os dois últimos, sobretudo pela exploração dos rivais com Antony, tiveram que tirar o pé logo cedo.

POSSE, SIM; EFETIVIDADE, NÃO

São Paulo foi muito mais efetivo e levou: 2 a 0 (Foto: Flavio Hopp)

No estilo de Barroca, o Botafogo entrou em campo com a mentalidade de ter a posse de bola, controlar o ritmo e dominar as ações, mesmo fora de casa. No primeiro tempo, quando o placar ainda estava zerado, o São Paulo marcou alto, complicou a estratégia alvinegra e, quando equilibrou no volume, chegou ao gol após jogada de Antony e vacilo da zaga visitante. 

No segundo tempo, o Alvinegro teve ainda mais a bola nos pés, porém não contou com um fator, como na etapa inicial: a efetividade na fase ofensiva. Erik, como falso 9, não conseguiu fazer a parede, e não houve oportunidade para criar perto da área ou de jogadas mais agudas. 

MUDANÇA DE ESQUEMA

João Paulo saiu no 2º tempo (Foto: Maurício Rummens/Fotoarena)

Com cerca de 20 minutos da etapa final, Barroca optou por acionar Luiz Fernando e tirar Wenderson, que fazia a função de segundo homem no meio. Com isso, Cícero passou a ficar mais posicionado ao lado de Bochecha, e Luiz foi fazer a ponta esquerda, enquanto Pimpão, a direita. 

Assim, o comandante estreante abriu mão do 4-1-4-1 inicial e apostou no 4-3-3. Quando a alteração ocorreu, o Botafogo chegou a bater 80% de posse de bola na segunda etapa, na qual o Tricolor não conseguia encaixar um contragolpe. Isso até o Glorioso errar atrás e ficar mais exposto. 

EXPOSIÇÃO E DERROTA SACRAMENTADA

Ferrareis e Valencia entraram no fim: Barroca foi para o tudo ou nada com 1 a 0 e foi castigado (Foto: Maurício Rummens/Fotoarena)

O cenário foi alterado na reta final do confronto. O São Paulo investiu em Toró no ataque, o que causou uma vida nova aos mandantes. Barroca entrou com Gustavo Ferrareis e Leo Valencia, e tirou Bochecha e João Paulo, deixando a equipe mais exposta à frente da defesa. 

As alterações não surtiram o efeito esperado, tanto que, logo depois, com um desperdício de bola no meio de Erik, o time de Cuca encontrou facilidade e espaço para que Hudson fizesse o segundo, da meia-lua, e sacramentasse a vitória por 2 a 0, com 37 minutos. 

DUELOS CASEIROS

Próximos jogos do Botafogo: Bahia (dia 2) e Fortaleza (5) (Foto: Antonio Cicero / Photopress) 

Agora, o Botafogo terá três sessões de treinamentos até o próximo confronto, que será contra o Bahia, nesta quinta-feira, no Estádio Nilton Santos. Já no fim de semana que vem, mais um duelo caseiro: diante do Fortaleza, domingo. 

Ou seja, o desafio não é pequeno, mas Barroca demonstrou que o trabalho é promissor, mas necessita de resultados a curto prazo, como o próprio técnico já externou. As oportunidades nesta semana serão ideais para criar gordura.