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Com experiência continental, lateral quer levar o Furacão ao primeiro título internacional

Lateral Jonathan é uma das referências do Atlético-PR, que decide hoje a Copa Sul-Americana contra o Junior Barranquilla-COL

Experiente jogador já disputou duas finais da Libertadores e é um dos pilares do time na decisão da Copa Sul-Americana (Divulgação/ Atlético-PR)
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Nesta quarta-feira (12), o Atlético-PR recebe, na Arena da Baixada, o Junior Barranquilla-COL, em confronto válido pela grande final da Copa Sul-Americana de 2018. Após o empate com o time colombiano no primeiro jogo da decisão, o Furacão precisa apenas de uma vitória para levantar o primeiro troféu continental de sua história. Para que isso aconteça, o lateral Jonathan, um dos atletas mais importantes do elenco rubro-negro, quer aproveitar experiência adquirida ao longo da carreira e deposita suas esperanças na boa temporada, na força do grupo atleticano e em seu “amuleto” especial.


Na atual temporada, o camisa 2 tem, cada vez mais, evidenciado o papel fundamental que exerce no clube paranaense. Além da importância que tem no elenco, o lateral contribui, efetivamente, para melhor desempenho de sua equipe quando está em campo, e os números deixam isso claro. No ano, não levando em conta o campeonato estadual, que é disputado pelo Atlético com time alternativo, o Furacão fez 18 jogos sem Jonathan, tendo aproveitamento nada satisfatório de apenas 29,6%. Em contrapartida, com o atleta em campo, a porcentagem de desempenho da equipe não só melhora como atinge mais que o dobro: 64,9%, com 21 vitórias.

- A minha expectativa, assim como a do grupo, é a melhor possível, pelo momento que a gente vem vivendo e pelo trabalho que estamos desenvolvendo. Desde a volta da Copa do Mundo, nossa equipe cresceu muito de produção. Logicamente, a chegada da nova comissão técnica, juntamente com o Tiago, nos deu mais tranquilidade e uma confiança maior, e os próprios números mostram isso, porque o nosso desempenho dentro da Arena é muito bom. Somos merecedores de estar nesta final, assim como o Junior, que, na minha opinião, é o melhor time que enfrentamos ao longo da competição. Será um excelente jogo, mas não podemos nos esquecer que o confronto ainda está em aberto. Não há nada ganho, e, por isso, temos que entrar com muita humildade, respeitando o adversário. Mas também sabemos que dentro de casa somos fortes, então tentaremos impor o nosso ritmo para que possamos sair vitoriosos - declara.

Além de contar com ótimos números, Jonathan também será de grande utilidade à equipe comandada por Tiago Nunes em outro aspecto: a experiência. Com passagens por Cruzeiro, Santos e pela gigante mundial Internazionale, além do tradicionalíssimo Parma, ambos da Itália, o lateral conta com uma carreira de dar inveja. Mais que isso, também não falta ao jogador experiência em competições sul-americanas. Ao todo, o camisa 2 já disputou 62 partidas válidas por torneios continentais na América do Sul, chegando à final da Libertadores com o Cruzeiro, em 2009, e sendo campeão com o Santos, em 2011.

- Ao longo da minha carreira, aprendi muitas coisas e ainda continuo aprendendo. Não é por ser experiente que sei tudo; pelo contrário, aprendo muito com os mais jovens. Nesta partida, certamente os anos a mais de carreira vão ajudar, até por eu já ter participado de mais jogos em relação a atletas mais novos, mas a experiência de cada um é sempre muito importante, pois todos viveram coisas únicas no futebol. Já passei por outras decisões grandes, em que os nervos ficam à flor da pele, e estou muito feliz de estar nesta final. É um momento único para nossa equipe e para o nosso torcedor, e a gente espera poder fazer um bom jogo, conquistar um bom resultado, para dar este título à nossa torcida, que tanto merece. Estamos confiantes que faremos uma grande partida e vamos em busca desta taça, pois queremos entrar para a história do Atlético - enfatiza Jonathan.

Amanhã, às 21h45, a Arena da Baixada verá sair do confronto entre Atlético Paranaense e Junior Barranquilla o campeão da Copa Sul-Americana de 2018. O primeiro duelo, na Colômbia, terminou empatado pelo placar de 1 a 1, o que dá a quem vencer a partida desta quarta o troféu do torneio. Jonathan, que quer adicionar mais uma taça continental à sua prateleira de conquistas, contará com um apoio especial vindo das arquibancadas.

Meu pai e meu irmão estarão presentes, assim como sempre estiveram nos títulos que ganhei na minha carreira. São, sem dúvida, um ‘amuleto’ que carrego nessas grandes decisões, o que me dá ainda mais motivação para correr em busca da vitória. Se Deus quiser, ao final da partida eu estarei comemorando mais uma vez ao lado deles - projeta.