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Atlético-PR contrasta realidades diferentes contra o modesto Deportivo Capiatá-PAR

Furacão, com estrutura e experiência em competições internacionais, encara o caçula da Libertadores

Arena da Baixada foi palco de quatro jogos da Copa de 2014. (Foto: AFP / JUAN BARRETO)
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Com humildade. É assim que o Atlético-PR vai enfrentar o Deportivo Capiatá-PAR nesta quarta-feira, às 21h45, na Arena da Baixada, pelo jogo de ida da terceira fase da Copa Libertadores. O Furacão prega respeito diante do time estreante no torneio, que já passou por dois times, mas vê um time brasileiro encorpado após passar pelo Millonarios-COL e que precisa fazer o resultado ao lado da torcida.

Fundado em setembro de 2008, o caçula da Libertadores tem o estádio com o nome do presidente, Erico Galeano Segovia, que é uma espécie de mecenas, bancando o que o clube não pode pagar com o que arrecada - além de investir no esporte na cidade de 228 mil habitantes. A sua casa tem capacidade para 14.500 espectadores, tendo vestiários apertados e muita pressão da torcida colada ao campo.

A equipe treina no próprio local e usa estruturas semiamadoras, que estão tendo obras para modernização, o que valoriza ainda mais estar nessa altura do torneio. Algo que contrasta com a modernidade do clube brasileiro que, nos últimos 20 anos, cresceu em tudo: tem um dos Centro de Treinamentos mais modernos do Brasil, um estádio de Copa do Mundo e tecnologias como o teto retrátil e a grama sintética, além da conquista do Campeonato Brasileiro em 2001 e vices significantes na Série A (2004), Libertadores (2005) e Copa do Brasil (2013).

- Eles jogam com onze em campo também, é igualdade. Se eles estão nessa situação é porque têm competência para isso. A gente sem dúvida vai buscar a classificação, mas a vantagem se faz dentro de campo, fazendo gols, especialmente no primeiro jogo, que nos dá tranquilidade para a volta - minimizou o experiente Paulo André.

O discurso é parecido com o do técnico Paulo Autuori, que acha arrogante a ideia do Furacão ser favorito e ter a obrigação de passar. Por outro lado, o treinador rubro-negro vê que a classificação faz a equipe rubro-negra chegar mais encorpada e "copeira" na fase de grupos, mesmo que tenha clubes fortes. Quem avançar enfrenta Flamengo, San Lorenzo-ARG e Universidad Católica-CHI.

- Se passarmos essa eliminatória, vamos entrar muito fortes na fase de grupos, nossos adversários sabem disso. Essas equipes (do grupo), mesmo com toda a qualidade que têm, talvez não nos ofereçam tantas dificuldades como fez o Millonarios-COL. Uma coisa que me irrita na vida é a arrogância, essa obrigação que o time maior tem de ganhar. O importante é ganhar sem sofrer gols. Esperamos fazer um jogo consistente, para ganhar sem surpresas - finalizou o comandante.

A escalação do time titular tem apenas uma dúvida. O meia Carlos Alberto, com dores musculares, não treinou e foi poupado para ter condições de jogo. A titularidade não é certa e Felipe Gedoz aparece como substituto natural. Na zaga, a novidade é a volta de Thiago Heleno, que foi regularizado e coloca Wanderson no banco.

O Atlético-PR vai a campo com; Weverton; Jonathan, Thiago Heleno, Paulo André e Sidcley; Otávio, Lucho González, Nikão, Carlos Alberto e Pablo; Grafite. Já o Capiatá deve ter: Medina; Jorge Rodríguez, Ramón Ortigoza e Néstor González; Noguera Dominguez, Ledesma, Alexis Belotto e Dionísio Pérez; Mendieta; Irrazábal e Gamarra.

O jogo de volta acontece no dia 22, às 21h45, no Estádio Erico Galeano, em Capiatá.

Contrastes

- O elenco do Atlético-PR é 12 vezes mais valioso do que o do Deportivo Capiatá-PAR, de acordo com o site da Transfermarkt

- A Arena da Baixada foi palco de quatro jogos da Copa do Mundo de 2014, com capacidade de 42 mil pessoas, enquanto o Estádio Erico Galeano é pequeno e abriga 14.500 espectadores

- O time paraguaio usa a estrutura do estádio e arredores para treinar e o Furacão possui um dos melhores CT´s da América Latina

- A Arena possui teto retrátil e grama sintética, modernidades raríssimas fora da Europa

- Deportivo Capiatá-PAR faz sua estreia na Libertadores, já o Atlético-PR participa pela quinta vez e tem um vice-campeonato em 2005

- A tradição rubro-negra é de 92 anos, o time paraguiao tem oito anos de existência