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Por conta de ‘chororô’, Botafogo veta final da Taça GB no Nilton Santos

Comemoração do atacante Vinicius Jr faz Alvinegro impedir que o rival jogue no estádio. Questões financeiras são deixadas de lado e Raulino de Oliveira deve ser o palco da final

Estádio Nilton Santos (Foto: David Nascimento)
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Na noite da última segunda-feira, o Botafogo comunicou à Ferj que não permitiria que a final da Taça Guanabara, entre Flamengo e Boavista, no próximo domingo, fosse disputada no Nilton Santos, estádio público, mas sob a administração do Alvinegro. Diante deste cenário, o Raulino de Oliveira, palco da segunda semifinal, surge como o favorito para sediar a decisão. 

Nesta terça-feira de manhã, em nota oficial, o Glorioso explicou o motivo do veto ao rival, embora o mando do jogo seja da equipe da Região dos Lagos: o 'chororô' do atacante Vinicius Jr na comemoração do terceiro gol rubro-negro na vitória de 3 a 1 sobre o Botafogo no último sábado.

O clube explicou que sentiu-se ofendido e que não viu o Flamengo pedir desculpas. O Bota ainda enfatizou que a decisão não passa por questões financeiras.

Confira a nota na íntegra: 

' O Botafogo de Futebol e Regatas informa que a final da Taça Guanabara, entre Boavista e Flamengo, não será realizada no Estádio Nilton Santos. Cabe esclarecer que:

1 - A decisão de não haver o jogo não foi motivada pelo valor estabelecido no Arbitral. O valor havia sido decidido e aprovado por todos os Clubes presentes, inclusive o Botafogo;

2 - A decisão foi tomada unicamente em função da comemoração de gol do atleta adversário, praticando - no entendimento dos botafoguenses - desrespeito à Instituição Botafogo, que é representada pelos seus atletas, sócios e torcedores;

3 - Passaram-se os dias e até hoje não houve uma manifestação, quer do jogador, quer do clube, se retratando do episódio. Pelo contrário, repercute ainda mais o gesto;

4 - Este jogador é empregado do clube adversário e, como tal, deve respeitar a ética profissional.

5 - O fato deve ser analisado muito bem. Um ato deste tipo pode provocar a violência entre os jogadores e torcedores. Queremos a paz e o respeito dentro e fora de campo.'