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Governo escolhe, e dupla Fla-Flu será administradora do Maracanã

Rubro-negros e Tricolores apresentaram proposta para administração do estádio em conjunto. Governo irá anunciar a decisão através de um vídeo até às 17h (de Brasília) 

Governo escolhe, e dupla Fla-Flu será adminstradora do Maracanã (Foto: Reprodução)
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O Governo do Rio de Janeiro escolheu e Fluminense e Flamengo serão os responsáveis por administrar o Maracanã. A decisão foi divulgada pelo governo Wilson Witzel (PSC-RJ) no começo da tarde desta sexta-feira, através de um vídeo publicado nas redes sociais do Governo do Estado do Rio. Rubro-Negros e Tricolores apresentarem proposta para administração do estádio em conjunto na última quinta-feira. 

- Tenho a grata satisfação de anunciar que, após um processo transparente, processo ético, o Maracanã está sendo devolvido ao futebol carioca. Os vencedores do consórcio que vai administrar o Maracanã foi a proposta apresentada pelo Flamengo e Fluminense. Terão 180 dias para administrar o estádio e prorrogável por mais 180 dias. É o tempo que teremos de, também em um processo transparente e ético, fazer uma nova parceria público/privada , essa, sim, definitiva por 35 anos. É o Estado do Rio de janeiro transparente e ético resgatando o futebol cario. Parabéns! Ganha o povo do Estado do Rio de Janeiro - disse.

Segundo o que foi dito pelos presidentes Rodolfo Landim e Pedro Abad, de Flamengo e Fluminense, respectivamente, a administração será inclusiva. Ou seja, Botafogo e Vasco, caso queiram utilizar o Maracanã, vão desembolsar os mesmos valores que o Rubro-Negro e o Tricolor.

Segundo o LANCE! apurou, caso a experiência com Flamengo e Fluminense à frente do Maracanã seja positiva, ela poderá nortear o molde para a nova licitação.

Há a expectativa de que os presidentes dos dois clubes concedam uma entrevista coletiva assim que o Governo anuncie oficialmente o resultado das propostas.

A parceria entre Flamengo e Fluminense vinha sendo costurada já há algumas semanas, com reuniões das comissões de arenas dos clubes e conversas sobre Legislação, como mostrado pelo LANCE!, nesta sexta-feira.

Tanto Flamengo quanto Fluminense chegaram a preparar uma proposta independente, mas, em reunião na Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj), na última quarta-feira, se chegou à conclusão que, neste caso, uma união daria mais força ao documento apresentado.

No último dia 18, o governador Wilson Witzel (PSC-RJ) anunciou o rompimento da concessão devido a uma dívida de R$ 38 milhões. Desde então, o Governo passou a receber propostas dos interessados pela administração do Maracanã, inicialmente pelos próximos seis meses. Flamengo e Fluminense foram os escolhidos. 

O Vasco também chegou a demonstrar interesse em gerir o Maracanã em união aos outros três clubes do maior investimento do Estado, mas ficou fora. Na última quinta-feira, o presidente Alexandre Campello garantiu que vai consultar o departamento jurídico para saber como proceder.

- Não seremos "chaveirinho" na calça dos outros clubes. O Vasco tem que participar da gestão. O Vasco não quer esmola de jogar lá. Se o Fluminense se submete a esse desejo, é algo deles. O Vasco não aceitou ser subalterno e não participar da gestão. Não vamos aceitar que o Maracanã seja entregue a um ou dois clubes.

O Governo do Rio de Janeiro anunciou a ruptura com o Consórcio Maracanã S/A. no último dia 18. À época, Felipe Bornier, secretário de Esporte, Lazer e Juventude do Rio de Janeiro, garantiu que, desde maio de 2017, a empresa tinha dívidas que somavam cerca de R$ 38 milhões.

- Em decorrência do descumprimento do contrato e em razão também de já haver uma decisão em primeira instância anulando a concessão. Estamos retomando o Maracanã – e isso sem prejuízo para a realização das partidas de futebol - apontou Witzel.

Em entrevista ao LANCE!, em setembro do ano passado, ainda antes da eleição, Witzel afirmou que gostaria de rever o contrato com o Consórcio Maracanã S/A e já apontava querer incluir os clubes na gestão do estádio.

- Vamos retomar as negociações com o consórcio que adquiriu a concessão para que possamos propor uma nova modalidade de PPP (parceria público-privada), rediscutindo a equação econômico-financeira e chamando para essa conversa, inclusive, as associações de clubes de futebol para que, em conjunto, encontremos uma solução - salientou, à época.