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Com gol-relâmpago e Lins brilhando, Figueira afunda o Santa Cruz no Z4

Em Floripa, Ayrton põe time da casa na frente aos 30 segundos e Lins faz dois. Triunfo por 3 a 1 leva catarinenses aos 30 pontos. Santinha, com 23, caminha rumo ao rebaixamento

 (Foto: Gil Guzzo/Eleven/Lancepress!)
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Ocorreu o esperado no início da tarde deste domingo, no Orlando Scarpelli, em Florianópolis. O Figueirense, que em casa só perdera uma partida em 13, recebeu o Santa Cruz, que como visitante só ganhara uma em 13. No fim, triunfo do Figueira por 3 a 1, gols de Ayrton e Lins (dois), com Keno descontando. O time catarinense chegou aos 31 pontos e agora espera tropeços de Vitória ou Cruzeiro nos jogos do fim da tarde pela 27ª rodada do Brasileiro para festejar a sua saída do Z4. Para o Santa Cruz o resultado foi o pior possível. Com 23 pontos se afunda na penúltima colocação.

O Figueira, que estreava o treinador Marquinhos Santos, teve como mérito o bom comportamento na marcação. O time teve a vantagem de fazer o primeiro gol com 30 segundos e tratou de se portar de forma mais cautelosa e no contra-ataque. Isso fez o time pernambucano ter maior posse de bola (60% a 40%) e o dobro das finalizações (6 a 3). Mas enquanto os chutes pernambucanos foram descalibrados, os três do Figueira resultaram em dois gols e o terceiro só não saiu por milagre.

O JOGO

Figueirense e Santa Cruz entraram em campo com surpresas no ataque. No Figueira, Rafael Moura, que estava com problemas musculares e desfalcara o time nas últimas partidas, tinha o retorno pre visto para meados de outubro, mas apareceu na lista dos titulares para alívio da torcida do Furacão Catarinense. Ele entrou na vaga de Ferrugem, fazendo o time passar do 4-1-4-1 para o 4-4-2, com o He-Man fazendo dupla de ataque com Lins. No Santa Cruz, Doriva tinha deixado a entender que Grafite - que não marca há três meses - permaneceria no time titular. Mas quem entrou foi Bruno Morais.

Ficou a expectativa para saber qual treinador levaria a melhor. Mas nem deu tempo. Com 30 segundos o Figueirense chegaria ao primeiro gol quando após a saída de bola e uma rechaçada da defesa pernambucana, o Figueira retornou a bola e após lançamento de Bruno Alves, Dodô ajeitou para a entrada do lateral-direito Ayrton entrar nas constas da marcação, invadir a área e bater cruzado paras abrir o placar.

O Santa Cruz foi à luta e teve a chance do empate anos nove quando Keno cruzou e Derley na pequena área, que não esperada o erro da zaga ao tentar rechaçar a bola, não conseguiu se ajeitar a tempo para o arremate. A bola bateu na canela do meia e saiu.

O lance animou o visitante e em nova jogada de Keno, Léo Moura recebeu o lançamento sem marcação e chutou para difícil defesa de Gatito Fernandez. O jogo começou a pender para o lado do Santinha, mas o time pernambucano, embora com bom volume ofensivo e uma substituição técnica (aos 30 Doriva tirou Derley e pôs Mazinho), deixou espaços para contra-ataques do rival. Aos 35, Rafael Moura recebeu pela direita, entrou na área e chutou mal (Leo Moura tirou e quase fez contra). Na etapa final o jogo foi mais equilibrado, mas com a eficácia sempre do lado catarinense.

Se nesta última jogada o Santa Cruz deu sorte, o mesmo não ocorreu aos 37. Com o time pernambucano todo postado no ataque após um escanteio, a bola sobrou com Elvis que fez uma ligação excepcional para a corrida de Lins. Aí o atacante foi perfeito: vendo que o goleiro Tiago Cardoso saíu para o abafa, ele deu um lençol no camisa 1, entrou na área e bateu no meio das pernas de João paulo, que chegava no desespero para tentar evitar o pior. Não deu. 2 a 0 Figueirense, que foi para o intervalo sob os aplausos do seu torcedor.

Como precisava tentar alguma coisa e o início do segundo tempo não foi promissor para o santa Cruz, o técnico Doriva resolveu apostar em Grafite, tirando  Pisando e definitivamente deixando o time no 4-3-3 e ainda mais aberto na defesa. Assim, o terceiro gol não foi surpresa. Depois de pegar a bola pela esquerda, Lins corou a marcação e chutou. A bola bateu em Danny Morais e encobriu Tiago Cardoso. A sorte não estava do lado pernambucano: 3 a 0.
O Santa Cruz teve o mérito de nunca desistir da partida. Mesmo com a derrota iminente,  seguiu em cima e conseguiu diminuir o placar quando Mazinho avançou pela esquerda cruzou para Keno mandar de primeira, próximo da marca do pênalti. 

Até o fim do jogo os times tentaram mais gols. O Santa Cruz com Grafite arriscando e o Figueira pecando no contra-ataque, com seus atacantes ficando muitas vezes impedido.

FICHA TÉCNICA:
FIGUEIRENSE 3 X 1 SANTA CRUZ
27ª Rodada da Série A do Brasileiro
LOCAL:
Estádio Orlando Scarpelli, Florianópolis (SC)
DATA E HORÁRIO: 25/9/2016 - 11h (de Brasília)
ÁRBITRO: Paulo Volkopf (MS)
AUXILIARES: Eduardo Gonçalves da Cruz e Cicero Alessandro de Souza (MS)
CARTÕES AMARELOS:  Rafael Moura (FIG); Pisano, Leo Moura, Luan Peres, Neris e Uillian Correia (STA)
CARTÕES VERMELHOS: - 
RENDA E PÚBLICO: R$ 80.815,00/7.219 pagantes
GOLS:  Ayrton, 30 segundos 1ºT (1-0); Lins, 37'/1ºT (2-0), Lins, 15'/2T (3-0) e Keno, 20'/2ºT (3-1)

FIGUEIRENSE: Gatito Fernández; Ayrton, Bruno Alves, Werley e Pará; Jeferson,  Renato, Elvis (Everton Santos, 28'/2ºT)  e Dodô (Ermel, 40'/2ºT); Lins ( Ferrugem, 23'/2ºT) e Rafael Moura. TÉCNICO: Marquinhos Santos 

SANTA CRUZ:  Tiago Cardoso; Leo Moura, Neris, Danny Morais e Luan Peres; Uillian Correia, Derley (Mazinho, 30'/1°T) e João Paulo; Pisano (Grafite, 9'/2ºT), Keno e Bruno Moraes (Arthur, 19'/2ºT) . TÉCNICO: Doriva