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Americano quer renascer: CT gigante e o sonho de ter Adriano Imperador

Time de Campos se organiza financeiramente, amplia estrutura e almeja o retorno à elite do Carioca. Possibilidade de ter o ex-atacante da Seleção empolgou a cidade

Ídolo nos tempos de atacante, Luciano Viana, agora, é presidente do Cano (Foto: Cássio Peixoto/Americano)
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Em polvorosa. Foi assim que ficaram os moradores de Campos dos Goytacazes, no norte do estado do Rio, quando começou a correr o boato de que Adriano, o Imperador, poderia defender o Americano, tradicional clube da cidade. No boca a boca e nas redes sociais, só a chance de ter o atacante jogando pelo time, que hoje está na Série B do futebol carioca, mexe com a população local há duas semanas.

Adriano está com 33 anos e jogou profissionalmente, pela última vez, no ano passado. Mas a presença do atacante no time do interior fluminense seria apenas a cereja do bolo. O Americano está se restruturando, inaugura no próximo dia 20 o centro de treinamento e quer fazer por onde para, em 2016, voltar à elite do Rio, onde tanto trabalho já deu aos times grandes.

- Seria uma honra ter um jogador desse quilate, mas não foi citado por nenhum de nós três. Não que a gente não sonhasse com um jogador desse nível - explica, ao LANCE!, Luciano Viana, atacante do time nos anos 1990, e presidente do clube. Os "três" citados por ele são os responsáveis pelo departamento de futebol: o próprio mandatário, o técnico João Carlos e o diretor de futebol Gilberto Melo, lateral-esquerdo na Copa do Mundo de 2006, com Adriano como companheiro. 

Realmente não foi a cúpula, mas, sim, outros diretores do Americano que pensaram e tentaram Adriano. Mas a conversa não avançou. De todo modo, o Alvinegro do Parque Tamandaré se permite sonhar porque cresce. Salários em dia, dívidas equacionadas e uma estrutura rara. Os 140 mil m² de área construída e os 198 mil m² de área total, fazem do complexo maior que a Granja Comary ou a Cidade do Galo, por exemplo.

- Assumi, há um ano e meio, um clube com muita dificuldade, sem estrutura. Demos continuidade a uma negociação para termos o terreno e construirmos o complexo de 140 mil m², com estádio para dez mil pessoas. Tudo num lugar só - Luciano conta, orgulhoso, sobre o complexo que vai levar o clube do Parque Tamandaré para o bairro de Guarus.

Área construída do novo terreno terá 140 mil m² (Foto: Imbeg)

O estádio tem previsão de entrega para 2018, e tudo está sendo erguido por uma empresa de engenharia, a Imbeg. A ideia de Luciano Viana é "fechar o anel" do novo alçapão e, assim, aumentar a capacidade para 15 mil - poderia, desta forma, receber públicos de Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil.

- Fizemos uma permuta, e entregamos o Godofredo Cruz, com uma área de 25 mil m² para a Imbeg - sim, o tradicional estádio deixará de ser do Cano. Pelo acordo, a área do estádio, que fica numa região valorizada, foi trocada pelo terreno e pela construção do CT.

O presidente do clube garante que o clube está regular nos âmbitos municipal, estadual e federal. E, com salários em dia, espera voltar à primeira divisão do Carioca e, em breve, levar a equipe de volta ao cenário nacional.

- Quando assumi, tínhamos esse objetivo. O mais rapidamente possível voltar à Primeira Divisão e, consequentemente voltar a disputar o Brasileiro. Queremos fazer com que a equipe volte à Série B do Brasileiro - almeja.

Nesta temporada, o Americano bateu na trave: chegou à fase final da Segundona, mas não subiu. O futuro é que vai dizer se os projetos e sonhos vão se concretizar e a que tempo. Porém, a instituição do norte fluminense já dá exemplo.