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Treinador espanhol se encontra preso e não consegue sair do Irã: ‘Estão lavando as mãos’

Auxiliar técnico segue sem conseguir deixar o país desde que foi demitido em dezembro

Treinador espanhol se encontra preso no Irã (Twitter/Rodrigo Hernando)
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O Irã vive momentos de tensão há alguns meses, desde o início dos protestos violentos contra o governo e as leis religiosas, após a morte da jovem Mahsa Amini sob custódia policial. Em meio a todo esse clima que circunda os persas desde setembro do ano passado, o treinador espanhol Rodrigo Hernando não consegue deixar o país por problemas burocráticos.

Em outubro do ano passado, o espanhol assinou com o Naft Masjed Soleyman como assistente técnico e deixou o clube no dia 21 de dezembro após a demissão do treinador principal. Hernando teria que voltar para casa, mas aí arrancaram os problemas.


- No dia 22 de dezembro entro em contato com a embaixada para tentar processar a saída do clube. O problema é que estou em um círculo fechado. não tem problema, mas com a questão dos tumultos, o sistema de pagamento está fechado , então não posso pagar. E eles me pedem um código que também não pode ser gerado, o sistema está fechado - disse o treinador espanhol em entrevista ao jornal "Marca".

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Hernando continuou, explicando como buscou as autoridades e concluiu dizendo que os embaixadores estão lavando as mãos para a sua situação. 

- Eles me disseram que iam me ajudar, para que eu não me preocupasse, que eu era um cidadão estrangeiro neste país. Eles me disseram para escrever um e-mail para eles, eles eu escrevi um e-mail no dia 22 de dezembro, nunca me responderam. Escrevi outro e-mail novamente e tive que vir da cidade onde estava a equipe para Teerã e me apresentar pessoalmente na embaixada porque eu não tinha nenhum tipo de resposta. E a resposta dele foi lavar as mãos - completou o espanhol.

Hernando diz que está bem, quanto à sua integridade física e que não foi atacado, porém está preocupado com relação à dificuldade nos trâmites de sua saída. Após rescindir o contrato, ele foi para Teerã, capital do Irã, onde ele vê mais facilidades para resolver o problema e mora em um hotel onde conhece seu conterrâneo Pepe Losada, preparador físico do Persépolis, um dos maiores times do país.