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Reunião pela Superliga Europeia define time fixos e propõe formato

Presidentes de Bayern e Juventus, principais entusiastas da criação do novo torneio, encontraram-se e conversaram mais sobre a competição que gera polêmicas no continente

(Foto: Divulgação)
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A partida entre Bayern de Munique e Juventus nesta quarta-feira pela Liga dos Campeões, na Alemanha, não serviu apenas para trazer grande emoção aos torcedores, por causa do jeito que foi e classificou os bávaros. Os dois presidentes se reuniram para falar mais sobre a criação de uma Superliga Europeia. Afinal, os dois dirigentes são os principais entusiastas.

Após a partida, Karl-Heinz Rummenigge voltou a criticar a Liga dos Campeões e defendeu a Juventus. Lembrou o bom papel do time italiano e que é a atual vice-campeã. Durante a ida da Juve à Alemanha, Andrea Agnelli, presidente da Velha Senhora, esteve com o alemão, e segundo o jornal "La Gazzetta dello Sport", houve avanços.

De cara, a Superliga Europeia teria alguns clubes fixos, que foram determinados por eles: Arsenal, Atlético de Madrid, Barcelona, Bayern de Munique, Chelsea, Internazionale, Juventus, Liverpool, Manchester United, Paris Saint-Germain, Porto e Real Madrid. O Ajax seria um outro possível participante. Neste critério, três times que estão nas quartas de final da Liga dos Campeões estariam fora: Benfica, Manchester City e Wolfsburg.

O formato também foi definido. No total, seriam 24 clubes. Os fixos, e outros que entrariam por mérito desportivo. A ideia é que o torneio tenha dois grupos com 12 times, e os melhores classificados vão para um mata-mata, ainda não definido se seriam com oitavas de final, quartas, semi, ou até diretamente uma final.

O desejo, principalmente de Agnelli, é utilizar um modelo semelhante ao das grandes ligas dos Estados Unidos. A meta é que a Superliga se aproxime das cifras da NFL, o campeonato de futebol americano.

Atualmente, a arrecadação da Liga dos Campeões gira na casa de 1,6 bilhão de euros (R$ 6,5 bilhões), enquanto a NFL atinge os 7 bilhões de euros (R$ 28,7 bilhões). Com este formato e com os gigantes clubes, que têm torcedores e seguidores ao redor de todo o mundo, com uma grande quantidade de partidas contra outros "tubarões", a arredação ficaria maior, e o torneio mais atrativo, acreditam os dirigentes.

A própria situação política da Uefa seria um facilitador. O presidente Michel Platini foi afastado, Giani Infantino assumiu a Fifa, e o órgão está sem prestígio. Nos próximos meses, novas reuniões, que terão a presença da Associação Europeia de Clubes (ECA, que tem Rummenigge como presidente e Agnelli como vice, servirão para determinar as mudanças. Caso a mudança seja aprovada, a Superliga poderia começar em 2018.