Futebol Internacional

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Em reta final na seleção, Messi quer liderar nova geração de seu país

Apesar de mais um fracasso com o time nacional, o craque se colocou à disposição de conduzir um novo ciclo argentino para a próxima Copa América e Copa do Mundo de 2022

Messi ficou outro torneio sem conquista para a Argentina, que não vence uma competição oficial desde 1993-, uma Copa América no México-(Douglas Magno / AFP)
Escrito por

Quando o treinador argentino Lionel Scaloni convocou a seleção para a disputa da Copa América 2019, o recado foi bem claro: iniciar um novo ciclo e esquecer o mau desempenho na Copa do Mundo da Rússia, em 2018.

Dos jogadores que estiveram na Rússia, nove seguiram na seleção nesta Copa América: Messi, Agüero, DyBala, Di Maria, Acuña, Armani, Lo Celso, Otamendi e Tagliafico. Os outros 13 convocados são de uma nova geração argentina, destaque para Lautaro Martinez, de 21 anos, e Foyt, com 26.

Scaloni, que ainda não sabe se segue no comando do time albiceleste, afirmou que agora há uma base para o futuro da Argentina, mesmo com o revés para o Brasil na Copa América.

-Esses jogadores têm futuro e presente na seleção. Temos de pensar que um resultado adverso seja positivo para o futuro e começar a traçar uma nova geração e jornada desses atletas-disse Scaloni.

E, o time argentino poderá contar com o seu maior craque da atualidade, Messi, para ser a referência dessa transição. Com 32 anos de idade, o meia do Barcelona ainda terá mais um ciclo de grandes competições com sua seleção: a própria Copa América, em 2020, e uma provável última Copa do Mundo, no Catar, em 2022, quando completará 35 anos de idade.

O próprio jogador se colocou à disposição para ser essa referência dos mais novos que chegam à seleção, usando seu prestígio para dar tranquilidade aos jovens que vão conduzir a Argentina nos próximos anos.
-Não sei como vai ser(o futuro), mas eu me dei muito bem com esse grupo. Se eu puder ajudar de alguma forma, vou fazer. É um grupo muito legal, tem muito a crescer, e quero ajudá-los-disse o camisa 10.

Talvez o desejo de Messi seja mais do que ajudar os novos atletas argentinos. Sua seca de títulos com a camisa do seu país pode ser o combustível que o mantenha jogando pela albiceleste. Em quatro finais, três Copas Américas e uma Copa do Mundo, “La Pulga” não ergueu nenhum troféu pela Argentina, o que só aumenta as cobranças pelo seu desempenho com a camisa do seu país.

Agora, é aguardar para ver como Messi vai conduzir a nova geração, que tem média de idade abaixo dos 30 anos e a tendência e ficar ainda mais renovada para as próximas competições.