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Presidente do PSG presta depoimento na Suíça por suspeita de corrupção

Nasser Al-Khelaifi é acusado de corromper o ex-secretário-geral da Fifa Jérôme Valcke

Al-Khelaifi deixa o Ministério Público da Suíça, em Berna (Foto: Fabrice Coffrini / AFP)
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O presidente do PSG e CEO do grupo de mídia Qatar BeIN, Nasser Al-Khelaifi, prestou depoimento nesta quarta-feira em Berna, capital da Suíça. Ele é suspeito de corromper Jérôme Valcke, ex-secretário-geral da Fifa, na compra dos direitos de transmissão da Copa do Mundo.

- Eu pedi para vir à Suíça para dar minhas explicações. Estou disponível para o procurador-geral se quiser me ver novamente. Vim tranquilo e vou embora tranquilo - disse Al-Khelaifi, que compareceu à Justiça suíça como dono do BeIN Media.

O Ministério Público do país europeu está investigando por 'corrupção privada' Jérôme Valcke e Al-Khelaifi por conta da concessão dos direitos de transmissão dos Mundiais de 2026 e 2030. O ex-cartola da Fifa já havia sido suspenso por dez anos pela entidade por outros casos de corrupção.

- Começamos a interrogar o acusado às 09h45 (05h45 de Brasília) no escritório do procurador-geral da Suíça. Levará horas, por motivos de tradução, mas também pelas numerosas perguntas que temos e respostas que gostaríamos de ter por parte do acusado - informou André Marty, porta-voz do Ministério Público da Confederação Helvética (MPC):

Al-Khelaifi fala com os jornalistas (Foto: Fabrice Coffrini / AFP)

- O status do senhor Al-Khelaifi, segundo a lei suíça, não muda. O primeiro depoimento terminou, mas é evidentemente possível, como em todos os processos, fazer outro depoimento, embora não esteja previsto - completou Marty, após o depoimento do presidente do PSG.

A investigação foi instaurada por suspeita de corrupção privada, fraude, gestão desleal e falsificação de documentos. A operação foi realizada em diversos países simultaneamente, como Itália, França, Espanha e Grécia.