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Champions terá mudanças nas fases eliminatórias a partir de 2018

Ingleses, espanhóis, alemães e italianos entram direto na fase de grupos. Portugueses e franceses enfrentam mais uma eliminatória, mas terão uma 'compensação' financeira 

Sorteio do último play-off da Liga dos Campeões (Foto: Reprodução / Twitter da Uefa)
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A possibilidade da criação de uma Superliga Europeia fez com que a Liga dos Campeões da Europa sofresse algumas alterações a partir de 2018. Preocupada, a Uefa procurou os líderes da European Club Association (ECA) para demovê-los da ideia. A missão foi lograda com êxito. Em contrapartida, a entidade cedeu em alguns pontos que serão oficializados na cerimônia de gala do dia 25 de agosto, em Mônaco.

A principal mudança está no número de clubes que entram direto na fase de grupos. Os quatro melhores países do ranking da Uefa não terão mais times no play-off final. A partir de 2018 e, pelo menos, até 2021, Inglaterra, Espanha, Alemanha e Itália terão todos os representantes distribuídos nas chaves, sem o risco de uma eliminação precoce.

O formato prejudicará países abaixo no coeficiente, cujo campeão chegava direto à fase de grupos. Não contemplados pela mudança, Portugal (5º colocado) e França (6ª colocada) seguem com três representantes. A diferença, agora, é que um time de cada federação terá que disputar uma eliminatória a mais. Dois lusitanos e dois gauleses estão garantidos diretamente, como ocorre no modelo atual.

Em contrapartida, a distribuição de verbas fará com que chegue mais dinheiro aos clubes dos últimos finalistas da Eurocopa por conta da participação em mais uma fase. Tudo isso graças à redução do "market pool", porcentagem ligada à dimensão do mercado de cada país. Neste aspecto, a Inglaterra levava vantagem sobre os concorrentes pelo número de pessoas que consomem o produto Champions League.

A nova organização financeira será baseada em qualificações e vitórias por participação e desempenho. Deste modo, as grandes ligas ganham a garantia de entrada nos grupos (junto com o prêmio da classificação), mas perdem uma parte da receita que tinham assegurado por pertencerem a um mercado maior.

Real Madrid, Juventus, Paris Saint-Germain e Manchester United eram os clubes mais entusiasmados com a criação de uma Superliga continental.