Breno-Carvalho-Cardao-Prata-scaled-aspect-ratio-1024-1024
Breno Prata
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 11/09/2025
22:28
Atualizado há 16 minutos
Compartilhar

O Vasco abriu o placar no clássico contra o Botafogo, pelas quartas de final da Copa do Brasil, com um gol do português Nuno Moreira. Após ótima cobrança de falta do craque Philippe Coutinho, o atacante cruzmaltino aproveitou o rebote de Neto e tirou o zero do placar, no Estádio Nilton Santos.

➡️ Siga o Lance! Fora de Campo no WhatsApp e saiba o que rola fora das 4 linhas

Aos 20 minutos, Coutinho sofreu uma falta próximo a grande área, foi para a cobrança e acertou uma belíssima finalização. O camisa 10 colocou a bola no ângulo do goleiro Neto, que conseguiu fazer a defesa, mas acabou soltando na frente de Nuno Moreira, que aproveitou o rebote.

Após o gol, os vascaínos usaram as redes sociais para enaltecer a cobrança de seu camisa 10. Para um dos internautas, a batida de Philippe Coutinho lembrou as faltas de Juninho Pernambucano. Confira abaixo.

Em cobrança de pênalti, o lateral Alex Telles empatou o clássico para o Glorioso, no final da primeira etapa. Com o resultado, a classificação para as semifinais será definida nas cobranças de pênalti. Já classificado, o Fluminense aguarda um dos rivais cariocas no próxima fase da Copa do Brasil.

Nuno Moreira comemora gol contra o Botafogo, na Copa do Brasil (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)

Como foi Botafogo x Vasco?

Texto por: Leonardo Bessa e Pedro Cobalea Neves

O Glorioso, empurrado por sua torcida, começou como se queria: ocupando o campo de ataque, acionando Jeffinho e Joaquín Correa pela esquerda, mas esbarrando no último passe. O Cruz-Maltino, retraído, pouco criava, até que Philippe Coutinho resolveu mudar a paisagem. De uma falta distante, o camisa 10 obrigou Neto a espalmar para o meio da área; Nuno, atento, testou para o fundo da rede e fez explodir o setor vascaíno. O gol não alterou a dinâmica: os alvinegros seguiam com a bola, os cruz-maltinos com as tentativas esparsas. Quando Tuco Correa foi derrubado por Léo Jardim, o árbitro Rodrigo José Pereira de Lima apontou a marca fatal. Alex Telles converteu e deixou tudo igual.

O segundo tempo foi todo do Botafogo, com uma pressão constante que deixava o Vasco encurralado. Coutinho ainda conseguiu arrancar alguns aplausos com jogadas isoladas: um chute que passou bem perto da trave e uma chance perdida na marca do pênalti. Mas, na verdade, o tempo parecia estar contra os visitantes, que se arrastavam em busca de um pouco de fôlego. Substituído por estar exausto, o camisa 10 deixou o campo e, com ele, parecia que a esperança cruz-maltina de resolver a partida no tempo normal também se foi. O Nilton Santos fervia, a torcida pedia mais intensidade, mas o placar insistia em não mudar.

Vieram os pênaltis, esse território onde nervos pesam mais que pernas. Logo na primeira cobrança do Botafogo, Léo Jardim defendeu o chute de Alex Telles, mudando o enredo. Do outro lado, Robert Renan, recém-chegado, carregava em seus ombros um fantasma: aquele pênalti batido de cavadinha e perdido pelo Internacional contra o Juventude em 2024. No entanto, o destino lhe ofereceu redenção. Com firmeza, bateu o quinto e carimbou a classificação do Vasco. Enquanto os jogadores vascaínos corriam para celebrar, a torcida do Botafogo, inconformada, vaiava o próprio time. O clássico terminou em festa para uns e frustração para outros — mas, sobretudo, reafirmou a mística de que, em Copas, o Gigante sempre encontra um jeito de seguir em frente.

Siga o Lance! no Google News