418afadb-0307-495f-bef3-768e3aab8003_WhatsApp-Image-2025-03-11-at-16.09.10-aspect-ratio-1024-1024
Lucas Boustani
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 11/09/2025
22:20
Atualizado há 2 minutos
Compartilhar

O Vasco saiu na frente no confronto contra o Botafogo, desta quinta-feira (11), no Nilton Santos, pelo jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil. Para o comentarista Roger Flores, da Globo, o gol do Cruzmaltino foi marcado por uma falha do goleiro Neto, do Glorioso.

➡️ Siga o Lance! Fora de Campo no WhatsApp e saiba o que rola fora das 4 linhas

O gol surgiu através de uma cobrança de falta. O cronômetro marcava 20 minutos do primeiro tempo, quando Philippe Coutinho finalizou em direção a balisa adversário. Neto se precipitou em realizar a defesa, e ao se atrapalhar, a bola sobrou para Nuno Moreira marcar.

Na transmissão da partida, pela Globo, Roger Flores entendeu que o arqueiro do Botafogo errou no lance. Para ele, o chute do Coutinho era defensável e Neto teria sido displicente no lance.

- Muita falha. Falta muito bem cobrada do Philippe Coutinho, mas sem muita potência, estava muito longe a cobrança. O Neto não pode chegar displicente do jeito que chegou. Ele nem pulou no lance, nem estica os braços para fazer a defesa, quando a bola chegou perto ele se assustou. A bola bateu na trave e sobrou para o Nuno - disse o ex-jogador.

Como foi Botafogo x Vasco?

Texto por: Leonardo Bessa e Pedro Cobalea Neves

O Glorioso, empurrado por sua torcida, começou como se queria: ocupando o campo de ataque, acionando Jeffinho e Joaquín Correa pela esquerda, mas esbarrando no último passe. O Cruz-Maltino, retraído, pouco criava, até que Philippe Coutinho resolveu mudar a paisagem. De uma falta distante, o camisa 10 obrigou Neto a espalmar para o meio da área; Nuno, atento, testou para o fundo da rede e fez explodir o setor vascaíno. O gol não alterou a dinâmica: os alvinegros seguiam com a bola, os cruz-maltinos com as tentativas esparsas. Quando Tuco Correa foi derrubado por Léo Jardim, o árbitro Rodrigo José Pereira de Lima apontou a marca fatal. Alex Telles converteu e deixou tudo igual.

O segundo tempo foi todo do Botafogo, com uma pressão constante que deixava o Vasco encurralado. Coutinho ainda conseguiu arrancar alguns aplausos com jogadas isoladas: um chute que passou bem perto da trave e uma chance perdida na marca do pênalti. Mas, na verdade, o tempo parecia estar contra os visitantes, que se arrastavam em busca de um pouco de fôlego. Substituído por estar exausto, o camisa 10 deixou o campo e, com ele, parecia que a esperança cruz-maltina de resolver a partida no tempo normal também se foi. O Nilton Santos fervia, a torcida pedia mais intensidade, mas o placar insistia em não mudar.

Vieram os pênaltis, esse território onde nervos pesam mais que pernas. Logo na primeira cobrança do Botafogo, Léo Jardim defendeu o chute de Alex Telles, mudando o enredo. Do outro lado, Robert Renan, recém-chegado, carregava em seus ombros um fantasma: aquele pênalti batido de cavadinha e perdido pelo Internacional contra o Juventude em 2024. No entanto, o destino lhe ofereceu redenção. Com firmeza, bateu o quinto e carimbou a classificação do Vasco. Enquanto os jogadores vascaínos corriam para celebrar, a torcida do Botafogo, inconformada, vaiava o próprio time. O clássico terminou em festa para uns e frustração para outros — mas, sobretudo, reafirmou a mística de que, em Copas, o Gigante sempre encontra um jeito de seguir em frente.

Jogadores do Vasco comemoram vitória por pênaltis contra o Botafogo pela Copa do Brasil (Foto: Jorge Rodrigues/AGIF)
Siga o Lance! no Google News