Avatar
Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 11/09/2025
22:36
Atualizado há 19 minutos
Compartilhar

O confronto entre Botafogo e Vasco, desta quinta-feira (11), no Nilton Santos, pelo jogo de volta das quartas de final Copa do Brasil, começou animado. O Cruzmaltino saiu na frente do placar, mas cedeu o empate para o Glorioso ainda no primeiro tempo, em um lance que gerou críticas ao goleiro Léo Jardim.

➡️ Siga o Lance! Fora de Campo no WhatsApp e saiba o que rola fora das 4 linhas

Nas redes sociais, o narrador Luis Felipe Freitas, da Cazé TV, criticou o arqueiro do Vasco, responsável pelo pênalti que deu a possibilidade do Botafogo empatar a partida. Para o comunicador, Léo Jardim foi "atrapalhado" na jogada.

- Léo Jardim todo atrapalhado. Bola tava longa e ele foi mal demais no lance - publicou o narrador.

O lance aconteceu na reta final do primeiro tempo. O cronômetro marcava 40 minutos quando o goleiro do Vasco derrubou o Santi Rodríguez dentro da área. Camisa 23 do Glorioso venceu o goleiro na corrida e caiu após um toque.

O árbitro Rodrigo José Pereira de Lima não hesitou ao marcar a penalidade. O lateral Alex Telles foi o responsável por realizar a cobrança. De forma precisa, ele bateu forte e rasteiro no canto direito de Léo Jardim, que não conseguiu realizar a defesa.

Como foi Botafogo x Vasco?

Texto por: Leonardo Bessa e Pedro Cobalea Neves

O Glorioso, empurrado por sua torcida, começou como se queria: ocupando o campo de ataque, acionando Jeffinho e Joaquín Correa pela esquerda, mas esbarrando no último passe. O Cruz-Maltino, retraído, pouco criava, até que Philippe Coutinho resolveu mudar a paisagem. De uma falta distante, o camisa 10 obrigou Neto a espalmar para o meio da área; Nuno, atento, testou para o fundo da rede e fez explodir o setor vascaíno. O gol não alterou a dinâmica: os alvinegros seguiam com a bola, os cruz-maltinos com as tentativas esparsas. Quando Tuco Correa foi derrubado por Léo Jardim, o árbitro Rodrigo José Pereira de Lima apontou a marca fatal. Alex Telles converteu e deixou tudo igual.

O segundo tempo foi todo do Botafogo, com uma pressão constante que deixava o Vasco encurralado. Coutinho ainda conseguiu arrancar alguns aplausos com jogadas isoladas: um chute que passou bem perto da trave e uma chance perdida na marca do pênalti. Mas, na verdade, o tempo parecia estar contra os visitantes, que se arrastavam em busca de um pouco de fôlego. Substituído por estar exausto, o camisa 10 deixou o campo e, com ele, parecia que a esperança cruz-maltina de resolver a partida no tempo normal também se foi. O Nilton Santos fervia, a torcida pedia mais intensidade, mas o placar insistia em não mudar.

Vieram os pênaltis, esse território onde nervos pesam mais que pernas. Logo na primeira cobrança do Botafogo, Léo Jardim defendeu o chute de Alex Telles, mudando o enredo. Do outro lado, Robert Renan, recém-chegado, carregava em seus ombros um fantasma: aquele pênalti batido de cavadinha e perdido pelo Internacional contra o Juventude em 2024. No entanto, o destino lhe ofereceu redenção. Com firmeza, bateu o quinto e carimbou a classificação do Vasco. Enquanto os jogadores vascaínos corriam para celebrar, a torcida do Botafogo, inconformada, vaiava o próprio time. O clássico terminou em festa para uns e frustração para outros — mas, sobretudo, reafirmou a mística de que, em Copas, o Gigante sempre encontra um jeito de seguir em frente.

Jogadores do Vasco comemoram vitória por pênaltis contra o Botafogo pela Copa do Brasil (Foto: Jorge Rodrigues/AGIF)
Siga o Lance! no Google News