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D’Alessandro diz que Internacional e River Plate são ‘muito maiores’ que Grêmio e Boca Juniors

Ídolo do Colorado falou ao programa 'Grande Círculo', que será exibido na madrugada desta sexta-feira, dia 2, para sábado, às 0h30, logo após o ‘Troca de Passes’, no SporTV

Meia argentino D'Alessandro é um dos maiores ídolos do Internacional (Divulgação/Internacional)
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Poucos jogadores na história do Internacional criaram uma identificação tão forte com o clube quanto Andrés D'Alessandro. Um líder daqueles que os torcedores se orgulham de ver em campo defendo o time de coração. Com ele, é intensidade o tempo todo. Pelo Inter, o camisa 10 ganhou Libertadores, Copa Sul-Americana e Recopa Sul-Americana, além de seis troféus estaduais.

Após mais de dez anos no país, período interrompido apenas por uma breve passagem pelo River Plate, em 2016, recebeu recentemente a cidadania brasileira. D'Alessandro é o convidado do 'Grande Círculo' que será exibido na madrugada desta sexta-feira, dia 2, para sábado, às 0h30, logo após o ‘Troca de Passes’, no SporTV.

Uma das questões que ele precisou responder foi sobre a rivalidade entre River Plate x Boca Juniors, em Buenos Aires, e Internacional x Grêmio. O argentino não fugiu e emendou quais acredita serem os maiores.

- É difícil separar, porque são muito parecidos. A única diferença que eu encontro é que, na Argentina, é muito mais diversificado. Nós temos River e Boca em Buenos Aires, mas temos mais 30 equipes. Aqui em Porto Alegre, tem só o Inter e o Grêmio de time grande, e isso faz com que se foque muito mais nesses dois times, que a cidade se mobilize de maneira diferente, e que o pessoal fique muito focado. Eu acho que são iguais. Quanto ao tamanho das equipes, obviamente, para mim, o River o Inter são muito maiores que os outros dois. Para mim é assim, mas os clássicos são muito iguais - disse ele.

Em formato remoto, por causa da pandemia de coronavírus, a entrevista foi comandada pelo apresentador Milton Leite e pelos comentaristas Lédio Carmona e Diogo Olivier. O temperamento forte do jogador foi um dos temas da conversa.

- Não me arrependo de nada que fiz. Cheguei aos 39 anos contribuindo com a equipe não só em campo. Meu temperamento jogou contra em muitos momentos, inclusive na Europa. Mas eu tenho isso porque me ensinaram assim. Passei por muitas pedras no caminho e estou aqui, forte. Isso se deve também à personalidade que tenho. Se não fosse ela, de repente já teria encerrado a carreira - explica o argentino, nascido em Buenos Aires.

A estreia de D'Alessandro pelo Internacional já foi um cartão de visitas para uma relação que atravessou uma década: em 13 de agosto de 2008, justamente em um Gre-Nal, o clássico que mexe com os gaúchos. Foi também contra o Grêmio, na semana passada, pela Libertadores, que o meia chegou a 500 partidas pelo Colorado.

- Gre-Nal se ganha, Gre-Nal não se joga bem. Outro dia fui dormir 5h30 e olha que joguei pouco. A gente tem de ganhar. Foi o que me ensinaram quando cheguei aqui em 2008. Se consegue vencer jogando bem, melhor, mas fico satisfeito ganhando por meio a zero. Estamos vivendo uma época diferente hoje. Eu já vivi outra com o lado positivo para nós. Passamos quase dois anos e meio sem perder - recorda D'Alessandro, que já marcou 94 gols com a camisa colorada, sendo nove deles em cima do grande rival.