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Hortência comemora convocação do filho para a Olímpiada de Tóquio: ‘Fez muito por merecer’

Rainha ainda lembrou como foi disputar os Jogos de 1996, onde conquistou a prata, poucos meses depois de fazer uma cesariana para dar a luz ao atual atleta da família 

É a segunda participação de João Victor, de 24 anos, em Olímpiadas  (Foto: Divulgação/Sergio Zacchi/CBH)
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A ex-jogadora de basquete Hortência, medalhista de prata olímpica com a seleção em Atlanta, em 1996, comemorou a convocação do filho para a Olímpiada de Tóquio, que começa em julho. É a segunda participação de João Victor, de 24 anos, que compete no hipismo, na equipe de adestramento. Ele também participou dos Jogos do Rio, em 2016.

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- Estávamos bastante ansiosos por esta convocação, já que o João tinha o melhor índice, que foi oficializada nesta terça-feira. A sensação é de alívio, e tenho certeza de que agora o foco principal dele será a disputa dos Jogos Olímpicos. Estou muito orgulhosa, porque meu filho fez muito por merecer essa classificação, abdicando de algumas coisas, ter ido morar fora do país e longe da família e dos amigos - disse, em entrevista a revista 'Marie Claire'

Ela ainda relembrou como foi disputar os Jogos de 1996, onde conquistou a prata, poucos meses depois de fazer uma cesariana para dar a luz ao filho que hoje é o atleta olímpico da família.

- João Victor nasceu no dia 2 de fevereiro e, quinze dias depois, eu já botei uma esteira dentro do meu quarto. Já comecei a andar, caminhar e comecei a correr. Fiquei pensando, né? Todo mundo estava perguntando se iria para as Olimpíadas, aquela pressão. Aí o que eu fiz? Eu decidi que eu ia jogar nas Olimpíadas. Eu sabia que o Brasil tinha uma grande possibilidade de ganhar uma medalha. Não podia ficar fora dessa, não podia correr esse risco. Olha, foi a medalha mais sofrida da minha vida. Entrar em forma depois de uma cesariana para jogar uma Olimpíada? Não era um campeonato paulista, um campeonato brasileiro. Mas o momento mais difícil foi ter que me afastar do meu filho. Tive que fazer uma escolha: ou ficava com meu filho no hotel ou com a delegação na Vila Olímpica. E eu optei em ficar com a delegação. Tinha que estar próxima da equipe, a união da equipe é muito importante. Então eu abri mão de estar ao lado do meu filho. Sofri muito, é muito difícil você ficar longe de um filho de cinco meses, né? Mas valeu a pena. Agora, eu não saio mais de perto dele.