Escrito por Lance!
A Rússia assustou o resto do mundo nesta quinta-feira ao anunciar uma invasão à Ucrânia. Por ordem do presidente Vladimir Putin, tropas militares entraram no país vizinho e bombas já foram vistas em cidades ucranianas. Em live do LANCE!, o jornalista e comentarista político Gulherme Rivaroli explicou como o mandatário russo chegou a essa decisão.
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- O Putin já vinha dando um recado para a OTAN desde a anexação da Crimeia, lá em 2014. Ele não quer nenhuma nação do ocidente próxima a ele. A Rússia tomando a Ucrânia para ela, nem que seja com um governo fantoche, se torna muito mais poderosas diante da Europa. São passos muito poderosos que são dados - disse, antes de emendar:
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- A Rússia deixou claro que quanto mais a Ucrânia se aproximasse do ocidente e da OTAN, mais ela iria se aliar a Pequim, por exemplo, para fazer essa retomada de força no leste europeu. O ocidente armou a Ucrânia, e convidou definitivamente o país para a OTAN. E a Rússia encarou isso como um recado. Aí a gente cai na guerra que estamos hoje - completou.
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ENTENDA O CASO
Desde 2014, a região de Donetsk se declarou independente da Ucrânia e por conta dos conflitos geopolíticos, o Shakhtar teve que deixar a cidade de origem e atuar em Kiev. O mesmo acontece com a região de Luhansk. Na última segunda-feira, Vladimir Putin, presidente da Rússia, reconheceu a independência das duas províncias.
Nesta quinta-feira, a Rússia decidiu invadir militarmente a Ucrânia com o argumento de que está atuando em defesa das reivindicações territoriais. No entanto, há pouco esclarecimento se a nação de Putin busca apenas garantir a soberania de Donetsk e Luhansk ou se planeja se expandir territorialmente.