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Aborto nos EUA: Rapinoe e mais de 500 atletas se juntam em campanha para proteger direito

Diana Taurasi e Sue Bird, do basquete dos Estados Unidos, também comandam debates sobre a importância do direito ao aborto para a carreira esportiva após ação no Mississipi

Megan Rapinoe, aos 36 anos, é bicampeã da Copa do Mundo com os Estados Unidos e foi eleita melhor jogadora do mundo em 2019 (AFP)
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Um projeto de políticos republicanos no Mississipi, nos Estados Unidos, gerou uma forte campanha entre jogadoras e esportistas mulheres, nesta terça-feira. Cerca de 500 atletas, lideradas pelas campeãs olímpicas Megan Rapinoe, do futebol, e Diana Taurasi e Sue Bird, do basquete, se juntaram para apelar à Suprema Corte contra a ação de proibir o aborto após 15 semanas de gravidez.

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Na visão destas craques, o aborto foi importante para o fortalecimento de esportes femininos no país, como o futebol. O direito que garante que mulheres abortem a gravidez, lei válida desde 1973 em todo os Estados Unidos, o que teria auxiliado na maior segurança delas em projetarem e cuidarem de suas carreiras. 

Fazem parte do grupo 26 jogadoras que disputaram os Jogos Olímpicos de Tóquio.  No Brasil, cabe lembrar que, o aborto é válido apenas em situações específicas: em caso de risco de vida para a mulher causado pela gravidez, quando a gestação é resultante de um estupro ou se o feto for anencefálico.

- Como mulheres atletas e pessoas no esporte precisamos ter o poder de tomar decisões importantes sobre nossos próprios corpos e exercer controle sobre nossas vidas reprodutivas – comentou Rapinoe à agência Reuters.

A Super Corte americana tem maioria conservadora (6 a 3 entre os juízes). Elas apresentarão argumentos orais sobre o projeto a partir do início de dezembro deste ano, sendo a decisão estipulada para junho de 2022.