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Torcida do Junior Barranquilla solicita suspensão ou adiamento de jogo contra o Fluminense; entenda

Em nota oficial, a torcida faz críticas ao governo colombiano, os classifica como 'fascistas' e destaca que pode impedir o deslocamento do ônibus da equipe até o estádio

Foto: Divulgação
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O Fluminense pode ter mais um problema fora dos gramados na Libertadores. Isso porque a "Frente Rojiblanco Sur 1998", torcida Organizada do Junior Barranquilla, solicitou a suspensão ou o adiamento da partida. Em nota oficial, a torcida faz críticas ao governo colombiano, os classifica como "fascistas" e destaca que pode impedir o deslocamento do ônibus da equipe até o estádio.

> Relembre as campanhas do Fluminense na Libertadores

CONFIRA A NOTA OFICAL DA TORCIDA ORGANIZADA

"Solicitamos a suspensão ou adiamento da partida da Copa Conmebol Libertadores entre Junior Barranquilla e Fluminense que seria realizada no dia 6 de maio de 2021, às 17h (horário local), no estádio Romelio Martínez, já que estamos plenamente convencidos que a situação atual do país não é a melhor e fazemos como um chamado de um protesto diante de um governo criminoso e fascista que, através de forças letais do estado, estão torturando, matando e desaparecendo com milhares de jovens que saem para protestar por seus direitos constitucionais.

Se não suspenderem a partida, nós da FRENTE ROJIBLANCO SUR 1998, vamos ser obrigados a não permitir o deslocamento dos ônibus dos jogadores até o estado, muito menos que se realize a partida por nenhuma circunstância, já que convocaremos a todos os nossos integrantes, aliados, simpatizantes e toda a sociedade que, hoje em dia, luta e resiste dia a dia em cada dia de protestos para que a dita partida não se realize.

Que ninguém duvide que amamos e adoramos ver as partidas da nossa equipe, mas hoje em dia, está primeiro lugar a luta e o sentimento de um país."

ENTENDA A SITUAÇÃO 

A crise na Colômbia começou no dia 28 de abril, quando ocorreu um protesto contra uma reforma tributária. O plano foi apresentado pelo Governo ao Congresso no dia 15 do mesmo mês, como uma medida para financiar os gastos públicos. No entanto, o projeto recebeu críticas de opositores e também de aliados do próprio presidente do país, Iván Duque.

Dessa maneira, a insatisfação se espalhou pela população, e o governo ordenou o envio de militares para algumas cidades. Nos últimos seis dias de protestos, pelo menos 18 civis e um policial morreram, segundo o balanço da Defensoria do Povo. A Organização das Nações Unidas (ONU), inclusive, condenou o "uso excessivo da força" na Colômbia, nesta terça-feira.