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Técnico do Sub-17 do Flu aposta em jogo coletivo para final contra o Fla

Tricolor faz a primeira partida da decisão da Taça Guanabara neste sábado, contra o Rubro-Negro, na Gávea, e técnico Eduardo Oliveira confia no trabalho desenvolvido em Xerém

Técnico Eduardo Oliveira orienta os jogadores (Foto: FOTO DE MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC)
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O futebol Sub-17 do Fluminense tem um grande desafio pela frente neste sábado. O Tricolor faz o jogo de ida da final da Taça Guanabara contra o Flamengo, às 10h (de Brasília), na Gávea. Donos da melhor campanha da primeira fase, os meninos formados em Xerém chegam confiantes para a decisão. Em entrevista exclusiva ao LANCE!, o técnico Eduardo Oliveira rechaçou o favoritismo para o clássico, mas mostrou confiança no senso coletivo entre os jogadores para vencer o duelo. 

– O calendário do futebol Sub-17 esse ano aumentou o número de jogos e são jogos pesados. Acredito que nós do Fluminense conseguimos identificar melhor os jogadores e as áreas que precisamos melhorar e as que já estão bem. Isso fez com que criássemos um senso coletivo grande. Mas um clássico em uma final, não existe favoritismo. O que existe é a força do grupo e a qualidade individual do jogador. Tenho confiança na minha equipe e nós respeitamos muito o time do Flamengo. Vai ser um jogo duro e de qualidade. Espero que a torcida que vá ao estádio amanhã (sábado) assista a um futebol de qualidade.

Oliveira também destacou os valores ensinados aos jovens atletas de todas as categorias como um diferencial do futebol tricolor. 

– Não só o sub-17, mas todas as categorias em Xerém vêm fazendo um trabalho voltado para a meritocracia, respeito, comprometimento, espírito de equipe e criatividade. É o que vamos tentar colocar em prática para representar muito bem o futebol tricolor – completou Oliveira. 

Confira a íntegra da entrevista aqui:

L!: O Flu joga uma decisão na casa do adversário, na Gávea. Como foi a preparação e o que você projeta para este duelo? 
 
Vamos dar continuidade ao trabalho que temos feito durante o ano todo. É um futebol que o torcedor gosta de ver, com a bola no pé, em que criamos muitas jogadas de finalização e bem organizado defensivamente. O fato de jogarmos o primeiro jogo fora de casa requer um respeito maior pelo adversário, mas sem fugir do objetivo maior que é jogar para frente, fazer gols e buscar o resultado.

O Fluminense foi derrotado pelo Corinthians no meio da semana nas quartas de final do Campeonato Brasileiro. Como elevar a moral de um grupo tão jovem depois de um resultado negativo?

Derrotas fazem parte do processo. Foi uma derrota em que conseguimos desenvolver o nosso futebol. Não conseguimos fazer gols, mas mostramos evolução em alguns aspectos coletivos e individuais. Isso faz com que a gente acredite mais ainda mais no trabalho. Amanhã (sábado) é a final, um jogo decidido em detalhes e na força mental. 

Miguel está hoje no futebol profissional e teria idade para jogar no Sub-17. João Pedro também foi promovido recentemente. Como você avalia estes "desfalques"?

Eu acredito que o grande objetivo da base é preparar o indivíduo. Fazer com que esses indivíduos utilizem a equipe como uma plataforma de desenvolvimento. Alguns conseguem acelerar o processo e ser integrados ao futebol profissional. Assim como um título, a prospecção desses jogadores pelo futebol profissional é uma conquista para nós. Ficamos muito felizes com isso. Do grupo que lideramos ano passado, alguns outros jogadores também já estão na mão do Fernando Diniz e o torcedor tricolor já começa a ter uma identificação. O futebol de base tricolor sempre foi um celeiro de craques e a gente espera continuar trabalhando muito forte para isso.