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Sinergia com a arquibancada coloca Fluminense na semifinal da Copa do Brasil depois de sete anos

Arquibancada carregou o time nos momentos mais complicados do duro confronto diante do Fortaleza no Maracanã

Flu garantiu a classificação na Copa do Brasil após empatar em casa (Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense FC)
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Não foi uma partida boa. O Fluminense sequer conseguiu demonstrar nos 90 minutos a qualidade já vista sob o comando de Fernando Diniz. Mas não foram Paulo Henrique Ganso ou Germán Cano que conquistaram o empate - e consequentemente a classificação, no Maracanã. Regido pela torcida do primeiro ao último minuto, o Tricolor transformou apreensão em alívio ao carimbar a vaga na próxima fase da Copa do Brasil.

Esta será a sexta semifinal do Flu na história. E veio com um gosto muito especial. Mais de 60 mil vozes empurraram o time, mesmo com a desconfiança gerada pela derrota para o Internacional. O primeiro gol não abateu, o segundo pouco antes do intervalo parecia que mudaria a atmosfera. Mas a volta dos vestiários foi no 220v para o elenco e para a arquibancada. Sem intervalos. Apoio, incentivo e uma multidão "louca da cabeça", como diz a música que vem sendo o ponto alto das partidas.

Veja os confrontos da Copa do Brasil

​A sinergia entre campo e arquibancada vem sendo fundamental para a boa fase que vive o Fluminense. Seja dentro ou fora de casa, a torcida entendeu que tudo depende dela para avançar, como André bem definiu após o jogo. São vários jogos seguidos com casa lotada, algo que há um bom tempo já não se via.

- O Diniz vem sendo um pai para o grupo inteiro, principalmente para mim. A gente conversa todo dia, ele me orienta bastante e chama a gente muito para o lado da torcida. Para comemorar junto, para a torcida comparecer ao estádio mais vezes. Com o desempenho o torcedor está entendendo cada vez mais que precisamos dele. O Diniz está sempre falando que quem traz o torcedor para o estádio é a gente. Isso está acontecendo e nada mais justo do que acabar o jogo e a gente ir na torcida agradecer - disse o jovem.

O Flu não sabia o que era ser semifinalista da competição desde 2015, quando acabou perdendo para o Palmeiras nos pênaltis. De lá para cá, caiu uma vez na terceira fase, em 2018, para o Avaí, na quarta fase em 2020 para o Atlético-GO, além de sofrer mais nas oitavas. Foi eliminado por Corinthians (2016), Grêmio (2017) e Cruzeiro (2019). Na temporada passada o time conseguiu ir para as quartas de final, mas caiu diante do Atlético-MG.

O Fluminense tenta ser campeão pela segunda vez na história. A primeira e única foi em 2007, quando o Tricolor parou o Figueirense. Houve uma final também em 1992, quando o Flu venceu o Internacional por 2 a 1 no Rio de Janeiro, mas perdeu no Beira-Rio por 1 a 0. Como o gol fora ainda era critério de desempate, melhor para o Colorado.

O Fluminense agora enfrenta o Corinthians nas semifinais da Copa do Brasil. O sorteio de mando de campo será na próxima sexta-feira, na sede da CBF. Já os jogos serão nos dias 24/08 e 14/09. O Flu volta a entrar em campo no próximo sábado, quando recebe o Coritiba às 19h no Maracanã.