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Retrospectiva LANCE!: defesa do Fluminense tem ano instável e de trocas nos setores

Nino conquistou ouro olímpico e David Braz ganhou titularidade na zaga; lateral-esquerda ganhou com volta de Marlon e Samuel Xavier consolidou espaço

Fluminense contou com reforços de David Braz, Marlon e Manoel na defesa (Reprodução/Fluminense)
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Na segunda matéria da série de reportagens do LANCE!, o desempenho da defesa do Fluminense será lembrada. Entre os zagueiros, Nino e Luccas Claro foram os jogadores que mais atuaram, mas Manoel e David Braz também se destacaram nas oportunidades que tiveram. Na lateral-direita, Samuel Xavier se consolidou na posição, enquanto Calegari teve bom desempenho na posição de origem. Pela esquerda, Egídio deu lugar a Danilo Barcelos, que foi substituído por Marlon na reta final do Brasileiro. 

ZAGUEIROS
Titular, Nino completou 44 jogos pelo Fluminense em 2021. O defensor esteve presente em 16 vitórias, 15 empates e 13 derrotas, entre as competições que o Tricolor disputou. Dos pés do camisa 33, saíram dois gols e três assistências. No meio do ano, participou de três amistosos com a Seleção e foi convocado para disputar as Olimpíadas, quando conquistou a medalha de ouro.

Na ausência de Nino, o jogador mais utilizado foi Manoel, que correspondeu à expectativa. O zagueiro, que chegou como reforço para a temporada, marcou dois gols e deu quatro assistências. Contudo, custou três pontos à equipe quando marcou um gol contra, no jogo contra o Palmeiras. Ele teve oportunidades em 26 jogos, na ocasião da convocação de Nino, quando atuou na Libertadores e Copa do Brasil, e na reta final do Brasileiro após a lesão do titular da zaga.

O ano começou promissor para Luccas Claro. O zagueiro atuou todos os campeonatos que o Fluminense disputou, completando 49 jogos. Contudo, a queda de rendimento, em especial no segundo turno do Brasileiro, pesou e o jogador perdeu espaço no elenco. Diferente da temporada de 2020, ele não marcou gols, mas deu uma assistência. 

David Braz chegou como reforço em abril de 2021, após o término do estadual. A estreia do jogador no Fluminense foi no jogo contra o Bragantino, pela terceira fase da Copa do Brasil. Até o início do segundo turno, o zagueiro entrou em campo apenas na ausência de Luccas Claro, e Nino em uma ocasião. Porém, a boa fase do defensor foi observada e ele conquistou a vaga de titular. Neste período, marcou gols contra o Sport e Chapecoense. Ao todo, participou de 31 jogos em 2021.

LATERAIS-DIREITOS
Samuel Xavier chegou ao Tricolor em março desta temporada, e foi o reforço que mais foi utilizado durante o ano, em 45 jogos. Com a oscilação de Calegari, o lateral logo conquistou a titularidade. Além da defesa, o jogador auxiliou também o setor ofensivo e deu uma assistência, na última rodada do Brasileiro, contra a Chape. Na competição, esteve ausente em apenas oito rodadas. 

Calegari iniciou o ano como titular, no Carioca, e vinha de uma temporada de destaque. Porém, o Moleque de Xerém não rendeu tanto em seu segundo ano no profissional e perdeu a posição. Como reserva, fez atuações seguras quando acionado, e voltou a ser titular no jogo contra o Internacional. Na partida, o jovem foi escalado na sua posição de origem, como volante, e foi um dos destaques do time. Entre estadual, Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores, completou 29 jogos.

LATERAIS-ESQUERDOS
Egídio começou também começou o ano como titular, e disputou Carioca, Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil. Apesar de contestado pela torcida, o lateral auxiliou o ataque em alguns momentos, com três assistências e um gol, o primeiro após dois anos. Porém, não atuou depois da 14ª rodada, dando lugar a Danilo Barcelos. Em 2021, completou 36 jogos. 

Em sua segunda temporada no Fluminense, Danilo Barcelos teve mais oportunidades em relação ao ano passado, e participou de 24 jogos. Após a saída de Egídio, ele conseguiu espaço e contribuiu para as vitórias contra o Sport e Juventude, e um empate com o Cuiabá, com quatro assistências. O lateral é o segundo com mais participações em gols na competição, atrás apenas de Guilherme Aranha, do Atlético-MG, com cinco. Apesar dos números, sofreu críticas da torcida e terminou sendo substituído por Marlon na reta final do Brasileiro. 

O 2021 de Marlon foi marcado por mudanças. O lateral, que começou o ano no turco Trabzonspor, voltou ao Fluminense depois de dois anos e meio longe do Brasil. Depois do período de adaptação no clube, ele voltou a ser relacionado e fez sua reestreia contra o Cuiabá, na 21ª rodada. Em pouco tempo, conquistou a confiança de Marcão e assumiu a posição, mas sofreu uma lesão e ficou fora do fim da temporada. Pelo Brasileiro, participou de 13 jogos e deu três assistências.