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Rejeição, confusão e desempenho: o caminho trilhado por Oswaldo no Flu

Contrariando a expectativa e o desejo da torcida, treinador segue no comando do time, porém a permanência no clube não está garantida

Oswaldo de Oliveira ainda corre o risco de deixar o Fluminense (Foto: Lucas Merçon/Fluminense)
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O técnico Oswaldo de Oliveira não foi demitido após o empate contra o Santos, porém dificilmente ele terá vida longa no Fluminense. A discussão ríspida com Paulo Henrique Ganso, ainda no gramado do Maracanã e aos olhos do mundo inteiro pode ter sido o último capítulo do treinador na sua terceira passagem pelo Tricolor.

Além de evidenciar a falta de comando com o elenco, a briga com o camisa 10 fez a torcida se voltar ainda mais contra o treinador. Antes mesmo da fatídica substituição, Oswaldo de Oliveira já estava sendo hostilizado pelos tricolores. Para piorar a situação, ao fim do jogo, o técnico respondeu aos xingamentos mostrando o dedo médio para os presentes.

TABELA
Confira a classificação do Campeonato Brasileiro


O fim da linha para Oswaldo de Oliveira se desenha desde o dia em que foi anunciado. A rejeição sempre foi grande, não só entre os tricolores, mas também com os jogadores, que não queriam a saída de Fernando Diniz. A própria diretoria não mostrou tanta convicção em sua contratação. O presidente Mário Bittencourt não escondeu que o treinador não era o primeiro da lista. Vale lembrar que Abel Braga, Dorival Júnior e Mano Menezes recusaram o Fluminense.

FATOR SORTE

Sem contar os problemas de relacionamento, o trabalho de Oswaldo de Oliveira não engrenou. Nos sete jogos em que comandou o Fluminense, tanto os resultados, quanto o desempenho do time, não foram bons. Nas duas vitórias, contra Fortaleza e Corinthians, ambas por 1 a 0, o acaso se mostrou presente. Diante da equipe cearense, Muriel operou diversos milagres, garantindo os três pontos. Já em Brasília, contra os paulistas, o triunfo aconteceu graças a uma falha gritante de Cássio.

Nas derrotas, o desequilíbrio entre os setores foram público e notório. Tirando o jogo contra o Avaí, na qual o Fluminense foi melhor, mas acabou perdendo por 1 a 0, o time foi goleado duas vezes por 3 a 0, para Palmeiras e Goiás, deixando claro toda a fragilidade da equipe, que não mostrou poder de reação.

Já os empates tiveram gosto de derrota. O 1 a 1 contra o Corinthians, culminou com a eliminação do time na Copa Sul-Americana. O mesmo placar diante do Santos, só que pelo Campeonato Brasileiro, tirou o Fluminense da zona de rebaixamento, porém mostrou total fraqueza emocional dos jogadores. A briga de Oswaldo com Ganso minimizou o fato do Tricolor ter tido dois jogadores expulsos, Digão e Frazan, pelo segundo jogo na competição. A história se repetiu contra o Vasco, em São Januário.

JOGADORES EM QUEDA

Se não bastasse o desempenho coletivo bastante ruim, alguns jogadores caíram bastante de produção com a chegada de Oswaldo e a mudança de filosofia de jogo. Quem sofreu mais foi Allan, que não conseguiu repetir as boas atuações.

Por conta da fragilidade defensiva, Oswaldo promoveu a entrada de Yuri para dar mais poder de marcação. Com isso, Allan passou a jogar um pouco mais adiantado. Essa mudança acabou prejudicando a saída de bola da equipe, já que Allan era uma espécie de maestro tricolor, conduzindo o time com qualidade para o campo de ataque.

A queda de Allan causou uma instabilidade em toda a equipe, afetando diretamente o meia Ganso e o atacante Yony González, que completou dez jogos sem marcar. Digão e Caio Henrique também não vivem um bom momento, assim como Gilberto, que constantemente vem sendo vaiado pelo torcedor. No entanto, o lateral-direito voltou a ser titular com Oswaldo de Oliveira. Vale lembrar que com Diniz, o jogador tinha perdido a posição para Igor Julião.