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Nino cita ‘desejo mútuo’ de renovação no Fluminense e admite possibilidade de reservas na semifinal do Carioca

Zagueiro comemorou a marca de 100 jogos pelo Tricolor e analisou a partida diante do Santa Fe, pela Libertadores, na última quarta-feira

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A primeira vitória do Fluminense, por 2 a 1, na Libertadores ficou marcada pelos dois gols de Fred e também pelas defesas de Marcos Felipe. Entretanto, a noite foi importante também para outro protagonista deste time: o zagueiro Nino. Na Colômbia, diante do Santa Fe, o jogador chegou aos 100 jogos com a camisa tricolor e é o segundo do elenco que mais atuou. Nesta sexta, em entrevista coletiva, o atleta comemorou a marca.

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- É um prazer e felicidade imensa completar 100 jogos por muitas questões. Pela dificuldade de chegar ao Fluminense e realizar esse sonho. É difícil um jogador chegar a esse nível. Tudo que eu passei no clube, as dificuldades, a felicidade por terem investido em mim e realizado a compra. Torna-se muito especial e sou muito grato a essa marca - celebrou.

- Sabemos o quanto é difícil se manter em um clube desse tamanho e atingir essa marca. Costumo falar que o futebol brasileiro é uma máquina de triturar gente. Muitas vezes nós somos tratados como coisas, em um jogo prestamos e em outro não. Talvez isso explique a cultura de demitir e contratar tantos treinadores tão cedo - completou.

Veja a tabela da Libertadores

Com contrato até o fim de 2022, Nino garantiu que já está em conversas com a diretoria para a extensão deste vínculo. O jogador enalteceu o laço que criou com o clube e a vontade de permanecer.

- É um interesse mútuo a renovação. Tenho uma relação muito boa com a diretoria e o presidente. São pessoas que sempre me mostraram tranquilidade para trabalhar, transparência e responsabilidade. Temos conversado, é um desejo meu. Sou feliz no clube, adaptado, identificado. Se tudo der certo o mais rápido possível faremos. Não quero que meu contrato acabe sem uma renovação - disse o zagueiro.

Nino, durante coletiva (Foto: Mailson Santana/Fluminense FC)

No próximo domingo, o Fluminense já precisará entrar em campo novamente para mais uma partida decisiva. Às 16h, no Estádio Luso-Brasileiro, o Tricolor enfrenta a Portuguesa, pela semifinal do Campeonato Carioca. Nino ressaltou a dificuldade do confronto e admitiu que o técnico Roger Machado pode utilizar alguns reservas, como fez diante do Madureira, pensando na maratona de partidas pela frente.

- É um adversário que foi muito constante, mereceu a classificação e tem potencial. Há alguns anos é bem treinado e organizado. Será um jogo difícil. Precisamos estar focados e concentrados. Vamos encontrar um adversário complicado, sabemos a batida de jogos que estamos enfrentando. O que nos dá tranquilidade é saber que temos um elenco muito forte - analisou.

- Independentemente de quem jogue vai um time muito forte ao campo. Espero que façamos um grande jogo no domingo. É um jogo muito importante para nós. Queremos sempre jogar, mas entendemos que o corpo tem limites. É uma decisão difícil, mas estamos tranquilos pois isso está nas mãos da comissão técnica e a melhor decisão será tomada com certeza - concluiu.

Depois do Estadual, o Flu tem, na quinta-feira, a terceira rodada da Libertadores, novamente fora de casa, contra o Junior Barranquilla, às 19h (de Brasília). O Tricolor vem de um empate contra o River Plate (ARG) e uma vitória diante do Santa Fe (COL), é líder do grupo com quatro pontos e pode até encaminhar a classificação. Sobre o último jogo, Nino analisou a postura mais defensiva do Fluminense e avaliou a expulsão de Egídio como injusta.

- Creio que não foi planejado, as circunstâncias acabaram fazendo com que aquilo fosse o que tínhamos e conseguimos fazer. Preferimos ficar com a bola, nosso time ficou muito exposto com um a menos. Foi uma expulsão duvidosa, não culpamos o Egídio em momento nenhum. Só quem está no campo sabe as decisões que podemos tomar dentro do campo e a velocidade do jogo. As trocas serviram para nos ajudar a marcar. Durante todo jogo eles se lançaram à frente, o fato da gente recuar se deu mais pelo adversário de colocar muitos jogadores na última linha do que ficarmos reféns do contra-ataque e esperar. Por tudo que tínhamos vivido, o cansaço e o desespero do adversário de se lançar e não guardar posição. Para se manter organizado e seguro foi o que fizemos e pelo sistema que foi marcado, pelo Roger, as mudanças, o Marcos Felipe, graças a tudo isso conseguimos um bom resultado - finalizou.