Loucos da Cabeça

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Ideia clara, peças invertidas: Diniz insiste em esquema e Fluminense cai

Treinador do Tricolor insiste em formação tática que rende três derrotas em três jogos disputados e não coloca jogadores em suas respectivas posições originais

Bruno Silva teve uma atuação irregular (Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.)
Escrito por

O Fluminense continua mostrando problemas sem Paulo Henrique Ganso. Na última quinta-feira, o Tricolor conheceu a segunda derrota em duas partidas disputadas no Campeonato Brasileiro ao ser superado pelo Santos, por 2 a 1, na Vila Belmiro. Mais do que o resultado negativo, a partida coloca à tona as dificuldades de Fernando Diniz em superar a ausência do camisa 10.

Novamente, Fernando Diniz optou por uma formação com três volantes de origem, com a trinca do meio-campo sendo formada por Airton, Bruno Silva e Allan. Além disso, Caio Henrique, meio-campista por natureza, foi mantido na lateral-esquerda. Em três jogos utilizados com esta disposição, três derrotas.

O esquema com três volantes não é ruim, o problema são as peças que estão fora de suas posições originais. Allan, conhecido por ter qualidade conduzindo a bola, não está acostumado em ser o atleta mais avançado do setor, e isto faz com que a bola não chegue ao ataque com qualidade. Outro jogador que ainda está longe de render é Bruno Silva: apesar de ter condicionamento físico, não dá continuidade à maioria dos lances criados - nesse sentido, Caio Henrique poderia entrar.

O ponto-chave da derrota diante do Santos foi justamente o meio-campo, que ficou esgotado fisicamente no segundo tempo e viu o Peixe prevalecer nesse sentido. Sem Ganso, faz sentido que Fernando Diniz coloque mais um atleta para adicionar força ao setor, mas as peças - se fossem diferentes - poderiam render uma engrenagem melhor.

Apesar da importância como um lateral-construtor, a melhor partida de Caio Henrique pelo Fluminense foi atuando pelo meio-campo, auxiliando na distribuição de jogadas desde o campo defensivo. Allan, por sua vez, renderia mais se atuasse como o responsável de levar a bola entre as duas metades do gramado, prevalecendo suas principais qualidades.

Apesar das três derrotas consecutivas não representarem um cenário de "terra arrasada", já que o Fluminense foi competitivo na maioria desses jogos, as escolhas de Fernando Diniz mostram um Fluminense que poderia ser melhor apenas com a mudança de peças. O Tricolor volta aos gramados no próximo domingo, para enfrentar o Grêmio, às 19h, em Porto Alegre.