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Grupo de oposição estuda ir à Justiça pedir impeachment de Pedro Abad

Tricolor de Coração ressalta que há diversos argumentos para que algumas atitudes da atual diretoria se enquadrem como gestão temerária ao Fluminense

Diretoria atrasou entrega de balanço referente a 2017 (Foto: Divulgação / Fluminense)
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O momento político do Fluminense e o atraso na entrega do balanço referente ao ano passado ecoam nos bastidores do clube. O grupo Tricolor de Coração, que faz oposição à atual gestão, estuda a possibilidade de ir à Justiça para pedir o impeachment do presidente Pedro Abad. A informação foi publicada, primeiramente, pelo UOL e confirmada pelo LANCE!

Baseados nos preceitos do Estatuto do Torcedor e também nas obrigações que os clubes têm com o Profut (programa que visa o parcelamento das dívidas das entidades com a União), o Tricolor de Coração pretende mostrar que houve gestão temerária, principalmente, após a atual diretoria não cumprir o prazo determinado para demonstrar os valores envolvidos na última temporada.

Para conseguir uma saída de Abad cumprindo o que determina o estatuto tricolor, deve ter 50 assinaturas para que seja convocada uma reunião extraordinária do Conselho Deliberativo a fim de colocar o assunto em pauta e, depois, ao menos 1/3 dos conselheiros comparecerem ao encontro. Todo esse trâmite acaba fazendo com que a oposição veja como infactível, diante da base que a "Flusócio" - grupo político de Abad - ainda no conselho.

- Temos muitos argumentos para mostrar atos de gestão temerária da atual diretoria e até mesmo alguns dos tempo de Peter, que aparecerem recentemente, mas, principalmente, do atual presidente. Esse fato (atraso na entrega do balanço) desrespeitou o Estatuto do Torcedor e a legislação do Profut, que percorre alguns caminhos de penalidade dos gestores. São consequências importantes. É algo que nunca foi tentado na prática. Então, não sabemos bem como vai repercutir no Poder Judiciário, mas as leis parecem claras. É um caminho que pretendemos percorrer pelo bem do clube - disse Luis Monteagudo, presidente do Tricolor de Coração.

O grupo, porém, não descarta a possibilidade de também tentar um afastamento de Abad pelos meios internos e, para isso, apostaria em tentar criar uma comoção entre os sócios e conselheiros.

O Tricolor de Coração ainda terá algumas reuniões, mas há o pensamento de, até a próxima segunda-feira, enviar à atual gestão um comunicado para o presidente Pedro Abad possa apresentar explicações sobre os recentes acontecimentos.

Na noite da última terça-feira, o Fluminense emitiu uma nota oficial explicando os motivos para o atraso na entrega do balanço.

No último pleito, Mário Bittencourt, que foi candidato pela chapa "O Fluminense me domina" e teve o apoio da Tricolor de Coração, ficou na segunda colocação, com 34,17% dos votos.