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Ganso tem pior média de minutos da carreira e luta por mais espaço no Fluminense de Odair

Meia ganhou mais de 30 minutos após sair do banco de reservas apenas pela quarta vez em 2020 e melhorou o Flu, que teve atuação ruim no Maracanã

Paulo Henrique Ganso ficou pouco mais de 30 minutos em campo pelo Flu (Foto: Lucas Merçon/Fluminense FC)
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Paulo Henrique Ganso chegou ao Fluminense em 2019 com a expectativa de retomar os bons momentos da carreira. Com cinco anos de contrato, porém, ele não conseguiu engatar boas sequências. Nesta quarta-feira, contra o Atlético-GO, na vitória por 1 a 0 no confronto de ida da Copa do Brasil, o meia mostrou que ainda pode ajudar o tricolor. Das 18 partidas em que saiu do banco de reservas, esta foi apenas a quarta que o camisa 10 teve 30 ou mais minutos para jogar. E ele foi bem, mudando a dinâmica do ataque, apesar de uma atuação bem abaixo de toda a equipe.

Em 2020, Ganso soma 20 jogos, sendo apenas dois como titular, na derrota para o Volta Redonda, pelo Campeonato Carioca, e no triunfo sobre o Athletico-PR, no Brasileiro. No total, são 498 minutos em campo, uma média de 24,9 por jogo. A atual temporada, inclusive, é a que Ganso tem menos espaço como profissional, superando até as 14 partidas em 2018/19 por Sevilla (ESP) e Amiens (FRA), quando a média era de 44,5 minutos.

De acordo com números do "SofaScore", Paulo Henrique Ganso atuou por 31 minutos contra o Atlético-GO e teve uma precisão de 96% nos passes. Ele sofreu uma falta, teve um chute travado e ganhou um duelo no chão. Os números podem não ser expressivos, mas, apesar de o meia ainda ter um ritmo muito particular, em campo a dinâmica mudou, dando maior profundidade a um Fluminense que teve dificuldade para furar o bloqueio adversário na defesa e era pouco criativo.

Com isso, Ganso soma algumas boas atuações nas últimas chances que teve e gera algum otimismo. Quando foi titular na vitória contra o Athletico-PR na vaga de Nenê, ele foi importante na organização do time e cumpriu seu papel. Contra o Figueirense, entrou no segundo tempo e iniciou a jogada que terminou em pênalti em Yago Felipe, convertido por Nenê para fechar o 3 a 0. No clássico com o Vasco, precisou de quatro minutos para dar uma assistência para Fred fazer o seu primeiro gol no retorno ao Fluminense.

O técnico Odair Hellmann evita falar em titulares e reservas, sempre citando a importância do grupo, especialmente em uma sequência tão intensa. Caso o meia consiga permanecer saudável, pode ser que tenha mais chances em breve. Vale lembrar que Ganso foi preservado nos primeiros jogos do ano para fazer um reforço muscular e sofreu com uma lombalgia e de um edema na panturrilha esquerda recentemente. 

- Eu confio no grupo. Os jogadores têm dado uma resposta muito boa e entrado muito bem. Vamos fazer uma avaliação para domingo e colocar quem estiver mais forte mentalmente e fisicamente para conseguir uma vitória no Brasileiro também. Assim vamos fazer esse estudo e avaliação em todos os jogos enquanto não tivemos um alargamento no período de partidas para treinar melhor - disse Odair após a vitória por 1 a 0.