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Evanilson sonha com Seleção e projeta ano vitorioso no Fluminense

Em entrevista exclusiva ao LANCE!, atacante de 20 anos contou sobre os planos para a carreira e pediu foco no confronto contra o FIgueirense pela terceira fase da Copa do Brasil

Evanilson sonha com a Seleção Brasileira (Lucas Merçon / Fluminense)
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A tradição do Fluminense de revelar grandes camisas 9 para o futebol brasileiro tem tudo para ser mantida com Evanilson. Artilheiro do Sub-20 em 2019, com 28 gols, fez a estreia como titular no time profissional contra o Corinthians, fora de casa, na última rodada do Brasileirão e, sem se intimidar, anotou duas vezes. Na atual temporada, o atacante de 20 anos é tido como uma das peças-chave do time comandado por Odair Hellmann e tem correspondido. Ao todo, foram quatro gols em sete jogos. Em entrevista exclusiva ao LANCE!, o mais novo camisa 9 contou que sonha com voos mais altos no esporte.

– Com certeza, penso em Seleção Brasileira, mas primeiro quero me destacar aqui no Fluminense, fazer uma boa temporada, marcar gols e conquistar títulos. Sem dúvidas, é um sonho vestir a camisa da Seleção Brasileira e jogar na Europa em algum momento – projetou Evanilson. 

Deixando de lado os planos, o cearense que deixou Fortaleza e se mudou para o alojamento de Xerém aos 13 anos de idade falou sobre o próximo desafio do Tricolor na Copa do Brasil. O time das Laranjeiras viaja até Florianópolis para encarar o Figueirense, na quarta-feira, pela terceira fase da Copa do Brasil. O Tricolor conta com os gols de Evanilson para construir um bom resultado na partida de ida que facilite a classificação no Maracanã, na semana seguinte. 

– Fizemos uma boa partida diante do Botafogo-PB. Conseguimos a classificação. Nos jogos eliminatórios temos que ter um foco ainda maior, mas para mim ,não tem muita diferença. Todos os jogos são importantes. 

Confira a seguir a íntegra da entrevista exclusiva feita com Evanilson:

Como foi a sua chegada ao Fluminense em 2013 e o processo de adaptação em Xerém?

Cheguei bem novinho em Xerém, tinha 13 anos, com sotaque cearense bem diferente dos demais. Era tudo novo e fui tentando me adaptar, fazendo amizades. As amizades com os outros meninos foi importante. Me acolheram bastante. Ainda mantenho muitos amigo que hoje jogam no Sub-23.

Como foi a experiência no Samorín, na Eslováquia? O que levou de melhor da experiência? O que sentiu quando foi emprestado para o time eslovaco, que era parceiro do Flu? 

Quando soube fiquei meio assustado. A princípio não queria ir, mas conversei com meu empresário e ele me mostrou como seria importante para ganhar mais experiência. Foi difícil me adaptar, mas consegui, joguei fiz gol e voltei de lá com a cabeça melhor. Jogando um futebol diferente, consegui reencontrar o meu melhor futebol e ano passado fiz um belo ano no Sub-20.

Com qual jogador do atual elenco tem melhor relação dentro e fora de campo?

Isso aí não precisa nem perguntar. Todos sabem que é Marcos Paulo. Ele é o jogador com quem mais brinco e com quem sempre estou juntos. Brincamos o tempo todo.


E a relação com com os mais experientes? Com que jogador costuma se aconselhar?

 Nenê e Ganso sempre dão conselhos para a gente. Estão sempre dando algumas dicas sobre o que podemos melhorar, junto com o treinador, sempre pensando no melhor para a equipe. Eles brincam bastante, são os que mais brincam, isso é importante para manter um bom ambiente. Na hora de ser sérios, eles trabalham e nos ajudam bastante.

Qual foi o seu momento mais marcante na sua trajetória no Fluminense?

Minha estreia como titular no time profissional contra o Corinthians vai sempre ser o meu momento mais marcante no Fluminense. Na véspera nem dormi direito. Ainda fiz dois gols diante de um grande clube como é o Corinthians lá na casa deles. Vai ficar marcado para mim. No jogo contra o La Calera, este ano, fiquei bastante emocionado ao escutar a torcida gritar meu nome no Maracanã. Passou um filme na minha cabeça e vi que meu trabalho estava dando certo

Quem são os seus ídolos no futebol e no Fluminense?

O Cristiano Ronaldo é meu ídolo no futebol. No Fluminense, sou muito fã do Ganso e Nenê, além do Fred. Me espelho nele, jogamos na mesma posição e sou um grande fã dele, com certeza.

Você é mais um camisa 9 formado em Xerém. Qual é o segredo para que isso aconteça com tanta frequência?

Xerém vem formando vários camisas 9 de qualidade nos últimos anos, como João Pedro, Pedro. O Fluminense trabalha muito isso na base. Se for olhar agora, tem vários camisas 9 que se destacam em várias categorias.

Você sente a Responsabilidade e o peso de vestir a camisa 9, que no passado já teve nomes como Fred, e nos últimos anos teve artilheiros como Dourado e Pedro?

Não penso muito nisso, mas a camisa 9 do Fluminense é uma camisa pesada. É um clube que já revelou grandes camisas 9 na história. Em campo fico tranquilo e tento jogar o meu futebol.

Como avalia o seu Início da temporada 2020?

Não achei que fosse começar tão bem. Mas já fiz quatro gols e está sendo tudo perfeito. Agora vou continuar trabalhando para tentar manter a meta de sempre marcar gols. 

Como foi o período da sua renovação com o Fluminense, que acabou sendo um pouco complicada?

Como disse na época, não me envolvi muito nas negociações. Procurei fazer o meu trabalho. Estava muito focado nos treinos e nos jogos e deixei meus empresários cuidarem dessa parte.