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Aulas de inglês, Europa, tatuagens, Seleção sub-20… Douglas além do Fluminense

Segunda parte de entrevista ao LANCE! mostra perfil do volante fora de campo e revela frustração por não participar de Mundial da categoria

João Mércio Gomes
Escrito por

Douglas conhece o Fluminense como poucos. Dois terços de sua vida foram vestindo a camisa tricolor. O volante de 20 anos chegou às categorias de base com apenas sete anos de idade e desde então só cresce, cada vez mais solto no clube. Sentindo-se em casa na sua zona de conforto, o camisa 8 começa a planejar sua carreira além das Laranjeiras.

IDIOMA
Entrosado com os companheiros da época de juniores que hoje estão no profissional, o volante não perdoa fora de campo. Com bom humor, pegou no pé de Nogueira durante coletiva de imprensa após treino no CT. O zagueiro mostrava o inglês que aprendeu em passagem no futebol belga, quando...

- Ele não sabe falar inglês, só inventa - brincou Douglas, antes de revelar planos em entrevista exclusiva ao LANCE! - Eu também não sei nada. Pretendo fazer algumas aulas para aprender.

Essa vontade de aprender outro idioma é pensando em uma possível saída para o futebol europeu?

​- Eu não penso (em transferência). O que eu penso é em fazer história aqui no Fluminense, mostrar meu potencial para a torcida, fazer meu nome aqui dentro. Essa parte eu deixo com meu empresário e meu pai.

SELEÇÃO BRASILEIRA

'O Mundial sub-20 ia ser muito importante pra minha carreira'

O foco, agora, pode estar no Tricolor, mas neste ano já esteve em outro lugar. O jogador foi convocado para disputa do Sul-Americano sub-20 no Equador, porém, foi cortado por lesão antes mesmo de se apresentar ao grupo. Nada que abalasse o psicológico. Douglas começou a temporada com moral no Fluminense e impressionou Abel Braga nos primeiros treinos e jogos oficiais. O que frustrou o jogador, na verdade, foi o fracasso da Seleção, que não se classificou para o Mundial sub-20.

- Claro que eu queria jogar. Estava lá mas me machuquei. A gente estava defendendo o ouro olímpico, o Brasil foi campeão ano passado. O Mundial ia ser muito importante para minha carreira.

​Como você vê a demissão de Rogério Micale, logo após o fracasso?

​- É um treinador com caráter. Ele ganhou as Olimpiadas e isso passou em vão. Isso não pode acontecer. É um treinador muito bom, mas é vida que segue. Vão ter muitos clubes ai querendo ele.

ESTILO BOLEIRO
No time que conquistou o Ouro Olímpico, a estrela era Neymar. O volante tricolor pode não admitir, mas segue o estilo do camisa 10 da Seleção. O perfil boleiro e as tatuagens feitas recentemente deixam claro. Douglas tem dois desenhos na pele parecidos com os do craque do Barcelona - um no pescoço, escrito 'Tudo Passa' e um no braço direito, de um garoto segurando uma bola de futebol na favela.

- Eu fiz essa antes do Neymar, é uma favela, um lugar humilde. Sempre na humildade - disse o jogador, que ainda tem um Mickey tatuado nas mãos.

​Você tem no pescoço uma homenagem a Michael Jordan, lenda do basquete. Acompanha o esporte?

​- A do Jordan eu fiz porque gosto do desenho. Não sou de ver basquete não. Cheguei no tatuador, gostei do desenho e pedi para fazer, ficou maneiro - disse, sorrindo.