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Tannure explica utilização de jogadores do Flamengo ‘no pior da fadiga’ e situações de Pedro e Gerson

Chefe do departamento médico do Rubro-Negro deu a sua fala em vídeo publicado nas redes sociais do clube: 'É uma maratona muito maior do que quatro jogos em oito dias'

Everton Ribeiro saiu com dores no joelho esquerdo, no último jogo (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)
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O Flamengo ficou no empate em 1 a 1 com o Red Bull Bragantino na última quinta-feira, no Maracanã, e desperdiçou a oportunidade de assumir a liderança do Campeonato Brasileiro. Pesou a dura sequência de jogos, chamada anteriormente por Domènec Torrent de "autêntica loucura".

E, a respeito do processo de recuperação dos atletas, interação com Dome e as mudanças forçadas realizadas durante a maratona de jogos (como três jogos nos últimos seis dias), o doutor Márcio Tannure, chefe do departamento médico do Flamengo, pontuou uma visão técnica, em vídeo publicado nas redes sociais do clube:

- É uma semana completamente atípica. A gente jogou 48 horas após um jogo onde, sabida e cientificamente, o maior da dor muscular tardia da fadiga é em 48 horas, e não 24 horas. Então, colocamos atletas no pior da fadiga para jogar. A gente tem feito o processo de recuperação no próprio estádio após os jogos, nas viagens, com o que temos a mão, mesmo não sendo o ideal, pelo período curto - comentou.

Tannure também respondeu especificamente sobre Pedro e Gerson. O primeiro iniciou a última partida, mas saiu no intervalo para evitar uma lesão por desgaste. O segundo, por sua vez, nem sequer foi acionado do banco. 

- Por mais que o Pedro estivesse se sentindo bem, o que é ótimo, e querendo jogar o tempo todo, algo que nos deixa feliz, ele vem de uma sequência de jogos, mostrando sinais bioquímicos, imagens termográficas, onde a gente sabe que existe um risco, não a certeza. Foi conversado que ele poderia jogar, inclusive conversei com o Dome, mas não 90 minutos - disse, completando sobre o meio-campista: 

Pedro e Gerson vinham de sequência pesada (Foto: A. Vidal / CRF)

- O Gerson é um atleta que não teve incluído nesse surto de Covid e vem jogando todos esses jogos, com pouco tempo de recuperação e preparação para jogar. Uma coisa é estar apto para jogar, outra coisa é você conseguir o melhor de sua performance, na sua velocidade máxima e jogar em alta intensidade, como o futebol de hoje exige. E isso muitas pessoas não entendem. Discutimos isso com o treinador, e ele faz as escolhas dele e tem a última decisão. Desde o início dele (Dome) deixou claro a importância da comunicação. Vamos fazendo esse gerenciamento - completou.

O médico rubro-negro ainda frisou os contratempos encontrados pelo Flamengo nos últimos dias, que não se restringem à maratona de jogos este mês (são nove jogos ao todo). 

- Não estamos falando de quatro jogos em uma semana. São sete jogos em 20 dias, viagem internacional, fuso horário, Covid, atletas infectados, profissionais na seleção que voltaram com lesão... É uma maratona muito maior do que quatro jogos em oito dias - analisou.

> Confira a tabela do Campeonato Brasileiro

Agora, o Fla volta a campo neste domingo, quando visitará o Corinthians, pela 17ª rodada do Brasileiro, na Neo Química Arena. A bola rolará às 16h.

Assista ao vídeo de Márcio Tannure na íntegra: