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Luiz Gomes: ‘Proposta do Palmeiras por Pedro bota pressão em Paulo Sousa’

Atacante continua com poucas oportunidades mesmo com mudanças no comando Rubro-negro

Paulo Sousa, técnico do Flamengo (Foto: Paula Reis / Flamengo)
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Pedro vive uma situação curiosa. Ídolo da torcida do Flamengo, listado por Tite entre os convocáveis para os últimos jogos das Eliminatórias da Copa contra Chile e Bolívia, alvo de uma investida milionária do Palmeiras, continua amargando o banco de reservas. Entra técnico sai técnico e a situação continua a mesma. Com Paulo Sousa, é verdade, tem tido mais oportunidades. Mas será o suficiente para quem tem fome de bola e planos ambiciosos na carreira?

É claro que não.

Pedro não está feliz. Já não comemora seus gols com a mesma euforia de antes, entra e sai de campo – como quando foi substituído contra o Resende, com um semblante fechado, não de quem está irritado, mas de quem está simplesmente triste Mas, apesar disso tudo, enfrenta a situação com um profissionalismo raro, não reclama pelo menos em público e mesmo diante do interesse do Palmeiras continua calado e concentrado na bola.

O atacante formado nas Laranjeiras chegou ao Flamengo em 2020, emprestado pela Fiorentina depois de uma temporada sem muito brilho em terras Italianas. Marcou logo na estreia, num jogo contra o Resende pelo campeonato Carioca. E foi conquistando a torcida com gols importantes, sempre substituindo Gabigol quando o camisa 9 era poupado ou enfrentava contusões. Tornou-se uma espécie de 12º titular e, mesmo sem ser dono da vaga marcou 44 goles e deu 10 assistência em 107 jogos disputados. Acabou comprado em definitivo por 14 milhões de dólares.

Afinal, faz sentido Pedro continuar no banco? As alegações de que Pedro e Gabriel não podem jogar juntos é uma falácia. Lembra aquela afirmação de que corria antes da Copa de 70 de que Pelé e Tostão não poderiam jogar juntos – e todos nós sabemos como foi o final dessa história. Mesmo no Flamengo muito chegou-se a discutir que Arrascaeta e Everton Ribeiro também não poderiam jogar juntos – e os dois formaram ao lado Bruno Henrique e Gabigol o quadrado mágico da histórica campanha de 2019.

Gabigol e Pedro podem sim jogar juntos. Everton Ribeiro pode virar ala num time com três zagueiros, Willian Arão na proteção Arrascaeta armando, Gabigol se movimentando entre a zaga, Bruno Henrique na esquerda e Pedro mais fixo na frente. Esta é apenas uma alternativa, outras tantas variações podem ser tentadas e treinadas pelo técnico português. É só ter vontade de fazer.

Os milhões de euros oferecidos pelo Palmeiras por Pedro seriam irrecusáveis para a maior parte dos clubes. Representam muito mais do que o Flamengo pagou por ele. A resistência rubro-negra coloca mais pressão sobre Paulo Sousa. Afinal, dispensar um caminhão de dinheiro por um jogador que será eternamente reserva é algo difícil de explicar.